Agosto já era. Mais um.
Nesse agosto Marina fez dez anos, o que quer dizer que tudo que envolveu seu nascimento completou também uma década.
O pós parto foi complicadíssimo. Foram oito dias no hospital. Oito dias que me valeram a vida. Cirurgia, UTI e muito medo. Bicho feio.
Quando a gente não tem muito em que se agarrar, qualquer bom pensamento serve. Quando as coisas estavam muito ruins, eu não podia esperar uma grande iluminação pra me sentir forte. Não conseguia pensar em nenhuma grande causa. Eu não tinha nenhum grande argumento que pudesse usar para chantagear a vida a me deixar ficar.
Na falta de uma grande missão humanitária, não podendo convencer nem a mim mesma de que eu ainda faria uma grande diferença se tivesse mais uma chance, eu me agarrei na minha vontade mais egoísta: a maternidade. Eu queria amamentar, queria voltar logo pra casa pra ver como seria segurar os dois no colo ao mesmo tempo. Só.
Deu certo. Foi a maternidade salvou a minha boba vida.
Eu achei que este seria um post muito maior, mas eu não gosto mesmo de falar disso.
Enfim, agosto, este e sobretudo aquele agosto, já era.
Nesse agosto Marina fez dez anos, o que quer dizer que tudo que envolveu seu nascimento completou também uma década.
O pós parto foi complicadíssimo. Foram oito dias no hospital. Oito dias que me valeram a vida. Cirurgia, UTI e muito medo. Bicho feio.
Quando a gente não tem muito em que se agarrar, qualquer bom pensamento serve. Quando as coisas estavam muito ruins, eu não podia esperar uma grande iluminação pra me sentir forte. Não conseguia pensar em nenhuma grande causa. Eu não tinha nenhum grande argumento que pudesse usar para chantagear a vida a me deixar ficar.
Na falta de uma grande missão humanitária, não podendo convencer nem a mim mesma de que eu ainda faria uma grande diferença se tivesse mais uma chance, eu me agarrei na minha vontade mais egoísta: a maternidade. Eu queria amamentar, queria voltar logo pra casa pra ver como seria segurar os dois no colo ao mesmo tempo. Só.
Deu certo. Foi a maternidade salvou a minha boba vida.
Eu achei que este seria um post muito maior, mas eu não gosto mesmo de falar disso.
Enfim, agosto, este e sobretudo aquele agosto, já era.
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Meu agosto/11 em imagens
Fotos do Conrado.
Preparação da festinha deste ano do Carlos e da Marina com os coleguinhas da escola.
Prendendo balões no "céu". Porque balões são pura poesia e porque nós merecemos muito.
:)
6 comentários:
Pois é, me lembro daquele agosto.
Apesar de naquela época não fossemos tão próximas quanto agora, lembro-me de como fiquei apreensiva com os acontecimentos que seguiram não só por você mais também por aquelas crianças que ainda eram tão pequenas e por nosso pai é claro. Mas felizmente tudo acabou bem e agora estamos todos aqui bem e felizes com sua presença, afinal com quem mais eu poderia implicar!!!!!!!!!!
Bjos da tua irmã que muito te ama.
É que tu tinha que me conhecer anos depois...hahahaha
bjos mudica!
Fiquei emocionada... tem momentos que tudo o que precisamos e queremos é saúde e vida longa.
Agosto parece ser sempre um mês difícil, mas as pessoas que eu conheço nascidas nesse mês são fortes e corajosas.
Parabéns!!
Bjs!
Tbm amo tu, Fran.
Seria mesmo uma peninha tu não teres a chance de conviver comigo, né Flavinha, kkkk
Bjoca Cris. ;)
como se chamaria a alegria se fosse a tristeza,todos os dias nos deparamos com situações que nos deixam muito pra baixo,nos desanimam e seguimos...és forte ,és bela e o resultado desses dias de agosto são um príncipe e uma linda princesa.
Amo vcs.
Também amamos você!
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