segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Manipulando palavrinhas por dias melhores

Em minha área de estudo (ou vá lá, na área que eu deveria estudar) a semântica é um super poder. Mesmo. Mas não apenas nela. Toda intelectualidade valoriza muito todos os conceitos e categorias implícitas em uma inocente denominação. Uma palavrinha era uma palavrinha até anteontem. Servia pra designar tal grupo de pessoas ou determinada condição ou ainda procedimento. Só. Daí ontem alguém começou a estudar, refletir e dizer que ela era de alguma forma prejudicial, segregatória, ofensiva ou simplesmente inadequada. Até aí ótimo, tudo certo. 
Aí a tal palavrinha ou sigla vira palavrão e outra palavra ou sigla, super transformadora, surge de capa vermelha saindo de dentro de uma cabine telefônica. 
E resolve tudo né? Geralmente seus super poderes tem mais efeitos em quem as profere. O prejudicado, segregado ou ofendido demora um tantinho mais para se beneficiar.
Não é mágica mas é faz de conta. Já quebra o galho.

E por falar em faz de conta... Hoje é segunda. Como esta realidade não é a que nos interessa, façamos assim: Tem feriado no meio da semana. Então hoje até é segunda, mas também é quinta, amanhã é sexta e depois de amanhã, apesar de ser quarta, será um misto de sábado e domingo. A quinta de verdade chegará então seguida da verdadeira sexta, porque essa verdade sim, nos interessa muitíssimo. 
Pronto. Não ficou bem melhor assim?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Colorindo


Eu vi esta foto ontem no Duas Fridas. Amei. Só pode ter coisa muito boa atrás de uma porta tão linda.

Que a gente consiga fazer desse final de semana tão merecido uma grande porta rosa, e que ao atravessá-la a gente encontre já um cheirinho de primavera. 
Que ali do outro lado esteja alguém de quem a gente sente saudade a semana toda.
Um bom sono, uma caminhada curtindo o sol, um chimarrão no banco da praça. E amor, bem muito.

Trilha sonora PER-FEI-TA:



:)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Passou

Agosto já era. Mais um.
Nesse agosto Marina fez dez anos, o que quer dizer que tudo que envolveu seu nascimento completou também uma década.
O pós parto foi complicadíssimo. Foram oito dias no hospital. Oito dias que me valeram a vida. Cirurgia, UTI e muito medo. Bicho feio.
Quando a gente não tem muito em que se agarrar, qualquer bom pensamento serve. Quando as coisas estavam muito ruins, eu não podia esperar uma grande iluminação pra me sentir forte. Não conseguia pensar em nenhuma grande causa. Eu não tinha nenhum grande argumento que pudesse usar para chantagear a vida a me deixar ficar.
Na falta de uma grande missão humanitária, não podendo convencer nem a mim mesma de que eu ainda  faria uma grande diferença se tivesse mais uma chance, eu me agarrei na minha vontade mais egoísta: a maternidade. Eu queria amamentar, queria voltar logo pra casa pra ver como seria segurar os dois no colo ao mesmo tempo. Só.
Deu certo. Foi a maternidade salvou a minha boba vida.
Eu achei que este seria um post muito maior, mas eu não gosto mesmo de falar disso.
Enfim, agosto, este e sobretudo aquele agosto, já era.
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Meu agosto/11 em imagens

Fotos do Conrado.
 Preparação da festinha deste ano do Carlos e da Marina com os coleguinhas da escola. 


Prendendo balões no "céu". Porque balões são pura poesia e porque nós merecemos muito.
:)