terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem irá dizer que não existe razão?

Mel e eu temos caminhado no condomínio. Todos os dias. Com muita disciplina, diga-se de passagem. E temos dado sorte. Dias lindos:


 Paradinha pra curtir as flores
Solzão lindooo















A melhor companheira de caminhada. Praticamente uma atleta.

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Quinze anos hoje sem Renato Russo.
Uma obra tão bacana que foi trilha sonora de boa parte da minha boba vida. E continua.
Ainda esse ano, a VIVO fez aquele comercial comemorativo do dia dos namorados. Com quem? Legião, Renato. Bem bonitinho. Eduardo e Mônica mostrando que mesmo em tempos de tanta conectividade tem certas coisas que não mudam nadinha.
E lá estava eu, quatro meses atrás, curtindo o clipe novo desta velha história de amor e preparando meu casório, que aliás hoje também aniversaria, quatro meses. Uia! quantas conexões.
Aqui ele (o clipe):




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mundão - parte II

Pois é, mas no meio de todo esse novo mundo real/virtual/#semfronteiras, tipo mundão mesmo tem de ter lugar para os antigos amores, para os grandes amores cotidianos e ainda para os amores absolutos e imutáveis.

Minha princesa (amor absoluto e imutável) precisava de uma nova mochila/bolsa para a aula. Perguntei se ela queria igual a do mano (Company, claaarooo) mas minha moleca que é toda sedução me disse que preferia uma feita por mim. Lá fui eu procurar minha velha amiga Catarina (amor antigo) e mergulhar em um dos meus amores cotidianos, a costura.

Segue o resultado. Uma "bolsa carteiro" feita de moleton, camiseta com estampa de gueixa e muuuito amor.





Aqui foto tirada hoje da minha Catarina. Utilizando um app do celular que "faz" fotos polaroid (adoro!)


Mundão - parte I

Eu amo tecnologia, todos os temas relacionados. Amo a sensação de surpresa infantil frente a cada nova superação produzida pela mente humana. No campo da comunicação por exemplo, eu não consigo achar natural a velocidade, a intensidade e a facilidade trazidas e superadas quase todos os dias pela tecnologia.

Me admiro, fico boba e encantada em como um mundo tão grande e desigual pode caber em alguns gigas de memória. Me encanta também pensar na libertação que essas pequenas revoluções podem representar na vida das pessoas.

Dia desses assistia na internet uma matéria sobre a evolução dos tradutores e sobre como em poucos anos (sim, porque o "anos" é o novo "décadas" de uma década atrás) será possível a conversar com qualquer pessoa compreendendo e sendo compreendido em tempo real, falando cada um a sua língua de origem. Percebe? Só eu me espanto? Nada mais de uma língua universal a ser estudada em cursinhos espalhados pelo mundo. Quais as fronteiras a partir daí se tecnologia assim estiver a serviço do bem comum? E este é só um pequeno exemplo.

E claro, haverá os que pontuarão que tais delícias custam dinheiro e estão (também elas) a serviço do capital. Verdade, meus queridos. Mas, ou muito me engano, será cada vez menos verdade. E ainda assim, os mecanismos estarão aí e o resto será APENAS uma questão de apropriação, rsrs.
Torço para que o façamos, para que nos apropriemos cada vez mais deste novo mundo. Cada vez com menos receio e preconceito.
Ontem morreu Steve Jobs. Fundador da Apple e um grande nome deste século, sem dúvida. Uma pena.
Muito foi escrito sobre ele de ontem pra cá.
E como hoje a interação dentro do mundo virtual já conhece poucos limites e fronteiras, li num comentário qualquer no Facebook um imbecil vociferando que era apenas mais um ricaço morto, um capitalista inventor de coisas que os pobres nunca vão poder comprar e que devia o mundo se lamentar era pelas mortes de crianças na África.
Digo a ele: querido usuário politizado do Facebook, querida criaturinha preocupada com a fome na África, bons sonhos. Continue seu soninho. Quando acordar, tente lembrar como foi que você tomou conhecimento sobre a fome no mundo. Puxe pela memória e tente descobrir como você consegue e como atualiza toda a sua ampla e politizada visão do mundo. Mas não fique constrangido. Acho fofo você ainda pensar que depõe a favor da sua intelectualidade dizer que não entende nada "dessas coisas" de tecnologia, que acha tudo muito invasivo da sua privacidade e inútil. Acho fofo mesmo. O mundo tem lugar pra tudo. Agora volta lá pra caverninha e dorme mais um pouquinho.