Sabem que ingredientes penso que seria prudente incluir nessas infindáveis (boas) "receitas para um feliz ano novo"? Um tantinho menos de patrulha, e um pouquinho mais de habilidade quando das defesas realmente necessárias.
Menos patrulha nos livraria dos constrangedores discursos inflamados sobre temas que francamente, não tem a relevância que se tenta atribuir a eles. Apenas como exemplo: Não gosta de sertanejo, sorte sua e do seu vizinho, não ouça. Não suporta BBB, não assista ( não vale ler resumo do dia no site). Mas por favor, não passe pelo constrangimento de diminuir quem difere e tentar convencer o mundo que seus gostos (evoluidíssimos) te fazem realmente melhor, mais politizado, mais culto ou menos sanguinário. Não. É claro que você pode (não é obrigado) manifestar sua preciosa opinião, apenas evite o tom mais arrogante e sacerdotal, é embaraçoso. Durante muito tempo da nossa história tentaram nos dizer o que ouvir, ver, ler, comer, sentir. Acho que já chega. Quem se inflama em debates doutrinadores do viver dos outros, não raramente demonstra dificuldade em se aprofundar no entendimento e debate do que realmente importa.
E há sem dúvida aquilo sobre o que não se deve calar, mesmo. Assuntos que precisam ser debatidos porque custam a vida de outros seres humanos. Há a exploração de quem trabalha, a retirada sistemática de direitos relevantes, há o machismo matando todos os dias, a homofobia, o racismo, a xenofobia, há projetos de sociedade que precisam ser debatidos e há espaços menos rasos para fazê-lo que o seu Facebook. Mas para estes debates, é preciso se armar. Não apenas procurando entender de fato o que se passa, mas buscando a melhor forma para que o debate realmente ocorra e que, de preferência, seja possível convencer alguém além do espelho.
De minha parte, meus votos de ano novo neste campo são os mesmos do ano passado (e que me fizeram tão feliz em 2011): não debato se não identificar a relevância (no tema e no debatedor). Penso que tenta esgotar debates complexos e relevantes no Facebook e no Twitter quem ainda não encontrou os espaços apropriados para fazê-lo, não é meu caso. Não tenho (mesmo) a menor pretensão de ter a última palavra em nada. E não pretendo prescindir de uma boa risada de vez em quando.
Menos patrulha nos livraria dos constrangedores discursos inflamados sobre temas que francamente, não tem a relevância que se tenta atribuir a eles. Apenas como exemplo: Não gosta de sertanejo, sorte sua e do seu vizinho, não ouça. Não suporta BBB, não assista ( não vale ler resumo do dia no site). Mas por favor, não passe pelo constrangimento de diminuir quem difere e tentar convencer o mundo que seus gostos (evoluidíssimos) te fazem realmente melhor, mais politizado, mais culto ou menos sanguinário. Não. É claro que você pode (não é obrigado) manifestar sua preciosa opinião, apenas evite o tom mais arrogante e sacerdotal, é embaraçoso. Durante muito tempo da nossa história tentaram nos dizer o que ouvir, ver, ler, comer, sentir. Acho que já chega. Quem se inflama em debates doutrinadores do viver dos outros, não raramente demonstra dificuldade em se aprofundar no entendimento e debate do que realmente importa.
E há sem dúvida aquilo sobre o que não se deve calar, mesmo. Assuntos que precisam ser debatidos porque custam a vida de outros seres humanos. Há a exploração de quem trabalha, a retirada sistemática de direitos relevantes, há o machismo matando todos os dias, a homofobia, o racismo, a xenofobia, há projetos de sociedade que precisam ser debatidos e há espaços menos rasos para fazê-lo que o seu Facebook. Mas para estes debates, é preciso se armar. Não apenas procurando entender de fato o que se passa, mas buscando a melhor forma para que o debate realmente ocorra e que, de preferência, seja possível convencer alguém além do espelho.
De minha parte, meus votos de ano novo neste campo são os mesmos do ano passado (e que me fizeram tão feliz em 2011): não debato se não identificar a relevância (no tema e no debatedor). Penso que tenta esgotar debates complexos e relevantes no Facebook e no Twitter quem ainda não encontrou os espaços apropriados para fazê-lo, não é meu caso. Não tenho (mesmo) a menor pretensão de ter a última palavra em nada. E não pretendo prescindir de uma boa risada de vez em quando.
Um comentário:
Ao Leite, tenho encontrado dificuldade em conviver com muitas pessoas que se referem a membros de outra facção política como se estes pertencessem a outra espécie de ser vivo, mesmo quando o assunto não tem nada a ver com política ideológica, tentando justificar qualquer barbarismo ou crueldade praticados contra esses adversários políticos pelo simples fato de eles existirem. Li, certa feita,que uma das razões que leva um assassino a praticar seus atos é o fato de ele não considerar a vítima seu semelhante. Assim,mesmo para uma pessoa que já encerrou sua participação em debates acalorados e prefere diálogos onde as opiniões convergem para a mesma conclusão,é extremamente difícil ouvir tais comentários e permanecer no recinto.Desculpe o desabafo e parabens pelo seu comentário altamente democrático.
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