De ler algo que você escreveu no ano passado e achar aquilo incontestavelmente, lamentavelmente, incorrigivelmente ruim? Medíocre mesmo?
Eu ia colocar uma coisa que escrevi no ano passado aqui. E não é que acabei me descobrindo mais evangelizada do imaginava. Sério. Juro que fiquei com medo de castigo.
Porque tudo bem que eu não sou uma escritora, que ninguém anda muito por aqui. Que só minha amiga Sinhá e mais umas duas ou três boas almas pacientes lêem o que eu escrevo. Mas pra que abusar da sorte, né? Afinal, 'Deus ta vendo'.
Não... Não se trata de nada profano ou vulgar. Desafortunadamente, não. Porque para a vulgaridade (nesse mundinho que se vive) sempre tem desconto. E se tem desconto, deve ter perdão também.
Mas fazer um amigo, ou talvez até um desconhecido desavisado (tadinho) perder sagrados minutos da sua existência lendo aquilo... Francamente!
Eu mesma cheguei a sentir o cheiro de laquê daquelas personagens dos folhetins mexicanos, com nomes compostos e dores inimagináveis borrando suas espessas maquiagens.
Enquanto ria descontroladamente e buscava uma explicação plausível do tipo 'Lembra, não foi você que escreveu isso' ou 'Lembra da arma apontada pra sua cabeça', tive ganas de ser mais severa comigo. Resolvi me dizer umas verdades. 'CANASTRONA!' 'Quem você acha que engana, sua analfa?'
Agora que já fiz a devida análise dos meus atos, estou aqui, quietinha no escuro, agradecendo (já que me descobri tão crente) por meus vizinhos (mais uma vez) relevarem esse momento tão 'eu comigo' e não fazerem coro.
- Canastrona só, não! Descompensada! Fiasquenta!
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