Margarida descobriu a pouco tempo que o cara com quem estava saindo tinha um ‘problema pendente’ a resolver. Para tanto precisaria muito de tempo, muiiita compreensão e confiança. Margarida não tinha nenhuma dessas coisas em grande quantidade e ele teve que partir. Paciência.
Pensou seriamente em ficar triste, mas tinha várias contas a pagar, mercado pra fazer, tantas amigas pra visitar, pizzas pra devorar... Bah! Passou.
Assim, Margarida vai acumulando ‘causos’ da sua vida privada. Como a noite em que que flertava com um jovem. Quando já estavam quase engatando uma conversa, nossa heroína foi alertada sobre um parentesco do moço com um dos canalhas mais banais da cidade. Babau. Mas e vai explicar pro tal rapaz, como? ‘ Olha, não vai rolar porque você é irmão do fulano e aquele ‘não sei que de homem-bosta’ pode ser genético’. Sem coragem, a saída acabou sendo... A saída mesmo. Ou aquela outra vez, quando saia de um lugar e uma tartaruguinha que ficara olhando pra ela durante horas, aproximou-se para perguntar seu telefone. Nem resposta ganhou. E saiu barato. Margarida geralmente tem pouca paciência com pessoas titubeantes.
Claro, Margarida tem um amor do passado. E claro, ele tem memória seletiva. Então, vez ou outra ele escreve para lembrar à frívola Margarida que ela prometeu ficar com ele para sempre.
Quando isso acontece, Margarida pensa novamente em ficar triste, reservar muitas horas ou dias para ruminar tudinho. Ouvir músicas que rimem amor e dor, paixão com solidão ou coração. Beber muitas doses de alguma coisa bem forte.
Mas Margarida tem ouvidos e estômago ainda mais sensíveis que o coração e decide que não vale a pena. E a vida segue.
Outra noite margarida conheceu um homem lindíssimo e com outros vários predicados abonadores. Tudo ia bem até que a certa altura da conversa ele menciona o fato de que é... Casado. Tem problema? Ããã?? Tem. Infelizmente, tem sim. Babau again.
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