segunda-feira, 6 de julho de 2009

Confissão


Eu tenho uma relação tranquila (que nem o Brizola agora, sem trema) com meu trabalho. Mas já disse aqui que não se trata de uma obsessão. Posso listar, assim de pronto, dez coisas mais divertidas, vinte lugares mais cobiçados.

Modos que, geralmente na segunda-feira, idéias mil invadem esta mente vazia.
Tipo vender tudo que eu tenho (???) e me mandar com as crias pra uma cidade bem pequeninha (sim engraçadinho, menor), pertinho do mar.
Eu chego a me convencer que lá seria possível viver de qualquer outra coisa, tipo pulserinhas, alface... Morando nesse paraíso os pequenos ficariam protegidos da terrível sociedade de consumo e então o que ganhassemos seria mais que suficiente e toda felicidade do mundo estaria ali no barulhinho das ondas, nos castelinhos de areia, no peixe fresquinho (e limpo, afinal é sonho) trazido gentilmente pelo caiçara.

Vocês sabiam que estudos dizem que se todo mundo botasse a mão na massa, se todas as pessoas do mundo trabalhassem, seria possível manter a atual produção com apenas dezessete minutos de trabalho diário? Mira, que belo.
Só praia pra todo mundo, essa por enquanto não dá mesmo.

Mas eu sei porque eu estou assim hoje. Eu passei o final de semana todo ouvindo Zeca Baleiro. Ele faz isso comigo.

Deixa estar. Seguimos.

Pra vocês entrarem na minha vibe, minha preferida: Babylon

E essa outra, pro meu mano, que eu sei que um pouco disso é genético.

Fim de tarde na Praia do Rosa.
Um dos lugares mais lindos que meus olhinhos já viram, meus amigos.

10 comentários:

Flávia D. disse...

huahauahauah...a Marina vai adorar a tua idéia de vender pulseirinha na praia...hauahauahauah
bjo e boa semana de trabalho pra ti!
=P

Haline disse...

Sempre penso sobre isso. O dia q eu descobrir algum talento desses em mim, me mudo pra praia, com certeza. rssss

Liliane Araujo disse...

Olha Flavinha que a Marina adora praia hein. Acho que não sendo ela a vender as pulseirinhas, ela topa. Bjoca e ótima semana pra nós.

Bora, Haline! Estou aceitando parceria para empreendimentos na beira do mar. Bjão.

Abobrinhas Psicodélicas disse...

Lili,

Em homenagem a este seu post, relembro aqui uma pequena quadrinha do Millôr Fernandes:

Chego sempre à hora certa,
contam comigo, não falho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.

Beijão.

Ps. O Inter reencontrou o caminho das vitórias! Dá-lhe, Colorado e abaixo a hegemonia paulista! Ah, você conhece o refrão do Hino do América, aqui do Rio? Pode ser aplicado ao Inter: "A cor do pavilhão é a cor do coração".

Liliane Araujo disse...

Adorei o Millôr. Isso, era bem isso, hehehe.

Que o Colorado tenha mesmo reencontrado seu caminho e siga "sua senda de vitórias".

Abobrinhas Psicodélicas disse...

Fala, minha querida! Andas sumida deste espaço virtual. Por um acaso é a deprê por causa da Recopa? Brincadeirinha...rs...

Beijos.

Liliane Araujo disse...

Por deus, amigo. Já tá me deprimindo mesmo, hehe. Mas a ausência era o de sempre, muita correria. Boa semana pra ti.

Iza disse...

Abençoada, não me assusta!! Feio assim!!
Depois dessa idéia das pulseirinhas, só falta congitar vender cerâmicas (feitas por ti, claro) ou comida caseira (feita por ti, também)... aí te interdito, afinal, alguém tem que pensar nessas crianças...
Porém, se a cidade não precisar ser tãããão pequenina assim, e o trabalho puder continuar sendo formal, o convite continua posto. Aqui sim se vive!! Beijocas, saudadona!!

Liliane Araujo disse...

Trabalho formal é bater ponto? Ter chefe, horário e meta?
Tô fora. Fico no fórum que só mudança de cenário não me resolve, hehehehe.

Mas aceito convite pras férias. Bjo.

Liliane Araujo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.