quinta-feira, 29 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
O dia visto pelo meu celular.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Segunda-feira
domingo, 25 de julho de 2010
Bem amigos do Ao Leite...
Com certeza existe felicidade maior. Mas juro, no momento nada me ocorre.
Tinga já chega sentando na janelinha. Tarja de capitão. Que tal!?
E gol já. GOOOOLLLLLLLLL!!! Taaaaisonnnnnnn!!!
Ainda bem que a maioria do vizinhos não está.
É lindo o Beira Rio, povo. É lindo demais.
Hoje não tem Alecsandro. Ele fez os dois gols da última partida... Mas é incrível como fica mais gostoso assistir meu colorado sem ele.
Eu já falei que domingo que vem vou estar no Beira Rio com as crianças?? Só nós três, no Grenal. Ansioso é pouco, tá todo mundo é doido por aqui.
Vou postar as fotos depois, tá?!
Vou ali ver o jogo. Já volto.
Cabô. Resultado magrinho mas valendo 3 pontinhos. Blza.
Além do Sóbis, Tinga e Renan, quem parece ter voltado ao Beira Rio foi a sorte.
Agora é curtir o finalzinho do domingo.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
A realeza
Taí. Sir Mick Jagger e os Stones.
Sabe quando esta banda inglesa nasceu? 1962. Dá uma olhada nas carinhas.
Abaixo vídeo de show recente, pra vocês conferirem a boa forma dos caras.
Dá uma olhada no figurino e na estrutura que envolve a coisa toda.
Enjoy it!
terça-feira, 13 de julho de 2010
Long Play
Mas pensando bem, ele não saiu até hoje da minha vitrola. Nem vai.
Dá uma olhada nas músicas. Faroeste Caboclo, Que País é esse... Todas. Dá pra acreditar que tudo isso era apenas UM (dos primeiros) trabalho dos caras?!
Que País É Este (1987)
01 - Que País é Esse?
02 - Conexão Amazônica
3 - Tédio (Com um T bem grande pra você)
4 - Depois do Começo
5 - Química
6 - Eu Sei
7 - Faroeste Caboclo
8 - Angra dos Reis
9 - Mais do Mesmo
A vontade que eu tenho é linkar tudo. Favorita não tem nem como escolher.
Vou deixar a menos pretenciosa, minha favorita aos quinze.
No dia Mundial do Rock: Tédio com um T bem grande pra você!!!!!!
domingo, 11 de julho de 2010
Let it Roll
Semana aqui todinha dedicada a ele.
Espero que vocês nos façam companhia.
Nada de começar devagar, de ir crescendo ao longo da semana.
Nada de aquecimento. Já entramos de sola, com uma das que eu mais amo.
Doors. Só pra quem pode.
Uma semana deliciosa pra nós todos. Afinal, estamos merecendo... e precisando.
(bad) dream is over
A única coisa linda mesmo de se ver, foi a resposta do continente Africano à desconfiada imprensa mundial. Deram show. Nada menos.
Mas o futebol... Uma merrequinha de gols (que em alguma época foram o objetivo do futebol), e pra fechar, essa final: Holanda e Espanha.
Pára, né?! A campeã do mundo fez oito gols em sete jogos, perdeu pra Suíça (que foi passear na África) e tomou sufoco do Paraguai.
Agora é festejada com frases de um exagero quase débil. Porque ganharam, né?! Daí, todo mundo concorda.
Enfim, acabou. Amém. Parabéns pra eles.
Meninos, go. A conversa com vocês, por mim, acaba aqui.
Meus próximos comentários com certeza não serão do interesse de vocês e podem até acabar por irritá-los.
Peguei vocês! Aposto que pensaram que esse blog família ia fazer aquela seleção óbvia dos mais gatos da Copa.
Ah, não né?! Vocês sabem que eu não faria isso.
E teve muito moço lindo desfilando por ali.
Mas meu espírito de porco foi pensar logo no que? Que seleção me ocorreu fazer? A dos, digamos, menos harmoniosos.
Porque né... A rotina de treinamentos e o futebol moderno, obrigou toda a galera a ficar fortinha e tal.
A Adidas e a Puma também deram uma força e fizeram uns uniformes beeem bacanas.
Mas olha, tem situações que fogem ao controle terreno.
E tudo bem, claro. Os caras estão lá é pra jogar bola (e fazer gol!!), mais nada.
Bah, mas montar uma seleção com onze, seria uma tarefa muito aborrecida.
Vou me ater aos dois que me ocorrem de imediato.
Carlitos Tevez, 26 anos. E olha que eu aliviei. Tá fazendo careta e com a camiseta da Argentina.
Com a camiseta do Corinthians é de dar pesadelo por noites a fio.
Mas ó, baita jogador, reconheço (sabe Deus a que custo).
Lionel Messi, 23 anos. Sem comentários. Estranho.
Era o melhor até entrar em campo. Nem dá pra dizer que nadou, nadou e morreu na praia, porque o afogamento se deu lá longe, em alto mar. Não vi foi nada.
Antes que digam que eu to implicando só porque os dois pertencem a mesma seleção (cujo nome não me ocorre), já digo logo: é provável.
Mudando de assunto e abandonando essa bobeira de critério estético.
Minha segunda felicidade nessa copa:
Diego Forlán é eleito o melhor jogador da Copa.
Nem sei dizer o quanto concordo. Jogou demais, demais, demais.
Relativizar para digerir
Um atleta profissional, reconhecido no mundo do esporte e muitíssimo bem remunerado, resolve se livrar de uma pedra no sapato, uma perturbação. Lá do topo da cadeia alimentar ele olha pra baixo e resolve fazer justiça frente a “uma puta sacanagem que armaram pra ele”. Ele paga amigos para dar fim, fazer sumir, eliminar a jovem mãe de seu filho. Filho que ele não quis, filho que geraria pensão. A vida dela é um detalhe. Mesmo. Detalhe ao qual nenhum dos envolvidos se ateve na busca de resolver o “problema” criado por ela.
Aqui na minha aldeia, há pouco mais de um mês, uma jovem mãe foi morta dentro de um hospital por seu companheiro. A história é o roteiro mais batido da vida real. Apanhava muito, era ameaçada. Fazia as denuncias, era ameaçada de novo. Com filhos em comum, pouca estrutura financeira e nenhuma estrutura emocional, deixava pra lá. Seguia apanhando. Resolveu enfim pela separação. Seguiram as ameaças. Citado, ele a procura no trabalho e a esfaqueia. Internada ela tem tempo de pedir a amigos que tomem conta dos filhos. Ela sabe que ele está decidido e que não há meio de detê-lo agora. Ele invade o hospital de madrugada e a mata com um tiro.
Três adolescentes (14, 15 anos), filhos de homens ricos e influentes se juntam, drogam e estupram uma colega de aula da mesma idade. A mãe de um deles chega a tempo de evitar que seja estrangulada. Durante mais ou menos um mês, tudo é mantido debaixo de um enorme tapete. Não se enganem. Não porque são meninos, mas porque são, desde o berço, homens e ricos.
A estas três histórias podemos juntar tantas outras que lembramos ainda. Histórias que ganharam vários capítulos e notoriedade na mídia. A menina sequestrada pelo namorado, a jornalista morta pelas costas e a mulher queimada pelo companheiro. Ou histórias que não chegam aos ouvidos de ninguém, iguais ou com elementos ainda mais chocantes.
Ouvi-las nos embrulha o estômago, nos causa um desconforto tamanho a ponto de mudarmos o canal ou o assunto. Ninguém concorda com atrocidades assim, não é mesmo? Ninguém faz por merecer tamanha violência, concorda? Ufa! Que bom que você concorda.
Porque há algo que nos faz sentir novamente a bofetada, há uma situação em que sentimos outra vez nossas roupas sendo arrancadas, sentimos a coronhada, o gosto do sangue morno e a humilhação.
Mas que atitude é essa que você, leitor(a) crítico(a), pode ter e que é poderosa a ponto de nos fazer viver de novo toda a dor? Respondo: A relativização da violência que sofremos.
Elencadas assim em sequência, fica mais fácil verificar a relação estreita que há entre as histórias acima. Mas na vida, as coisas não aparecem assim, não é verdade? Uma violência contra qualquer mulher está sempre inserida em algum contexto. Aí o ponto. Em regra, é o contexto que passa a ser esmiuçado.
Se um crime contra uma mulher envolve um celebridade endinheirada, esse passa a ser o foco. A sanha da moça em conseguir uma gorda pensão e/ou notoriedade e a mesquinhez do tal em “se sujar” pra não pagar uma quantia a ela.
Mas, e os outros problemas que possam envolver seu patrimônio, são resolvidos assim? Ele manda “dar fim” aos amigos que se aproveitam de sua fama e plata? Ou este é um tratamento reservado apenas aos brinquedos vivos que coleciona?
No caso da violência doméstica de enredo surrado a relativização é regra: “É complicado falar dessas coisas porque a gente não sabe como eles viviam, como era a relação deles”.
Se um infeliz rouba o CD do carro não é complicado falar sobre, porque afinal, eu sei tudo sobre a vida dele. Não há o que relativizar. Eu comprei o CD, paguei, e já é o terceiro. Se eu pudesse livrava o mundo daquele estorvinho, mas como sou um cidadão pagador de impostos o mínimo que espero é que o Estado faça isso por mim.
Mas um casal, sabe como é... Eles tem lá o jeito deles de viver.
Felizmente (?) o debate sobre a imputabilidade penal dos adolescentes tem sido tratado com mais seriedade do que gostaria a mídia comercial. Caso contrário, assistiríamos no episódio dos três adolescentes ricos e seus pais influentes uma ironia bastante interessante.
Os elementos deste caso em específico são riquíssimos para análise. Os vários pesos e várias medidas que nossa sociedade utiliza para condenar e absolver é o principal deles, penso.
Mas não esqueçamos nem por um minuto que mais uma vez foi uma mulher, uma menina a vítima. Não é coincidência. Fiquem atentos. Talvez não digam com todas as letras. Mas “apenas para o debate” comentarão que “hoje essas meninas amadurecem muito cedo. Com doze, treze anos já são tão provocantes. Não que isso justifique, claro. Mas É um elemento”.
Não. Não é um elemento válido. E minha educação não me permite dizer-lhes o que poderia ser feito com ele.
Ora, o amadurecimento sexual precoce de nossas filhas e o “mau uso” que, adultas, passamos (e passam) a fazer do nosso corpo e da nossa sexualidade, é parte dessa mesma violência que resistimos tanto em enxergar.
E por falar nas nossas filhas, peguem-nas no colo. Não esqueçam de fazê-las sentir amadas e respeitadas, desde agora. Não deixem de dizer a elas que todas as capas de revista são uma grande bobagem. Que sua beleza não precisa (nem deve) ser medida. Não as criem para agradar a ninguém. Não as criem para concordar, porque algumas coisas são muito difíceis de desaprender depois dos trinta. Orientem exaustivamente, e se puderem dando o exemplo, que a indelicadeza é o mal do século mas que conviver com gente grosseira e desrespeitosa é uma opção que não precisamos fazer. Esclareça que não é normal o seu “grande amor” perder a cabeça, ofendê-la ou diminuí-la gravemente, mesmo que apenas com palavras.
Acreditem, o que mais dói é que todos nós relativizamos demais. Por conveniência, amor, por obediência, por medo, mas sobretudo por aprendizado mesmo.