Eu amo tecnologia, todos os temas relacionados. Amo a sensação de surpresa infantil frente a cada nova superação produzida pela mente humana. No campo da comunicação por exemplo, eu não consigo achar natural a velocidade, a intensidade e a facilidade trazidas e superadas quase todos os dias pela tecnologia.
Me admiro, fico boba e encantada em como um mundo tão grande e desigual pode caber em alguns gigas de memória. Me encanta também pensar na libertação que essas pequenas revoluções podem representar na vida das pessoas.
Dia desses assistia na internet uma matéria sobre a evolução dos tradutores e sobre como em poucos anos (sim, porque o "anos" é o novo "décadas" de uma década atrás) será possível a conversar com qualquer pessoa compreendendo e sendo compreendido em tempo real, falando cada um a sua língua de origem. Percebe? Só eu me espanto? Nada mais de uma língua universal a ser estudada em cursinhos espalhados pelo mundo. Quais as fronteiras a partir daí se tecnologia assim estiver a serviço do bem comum? E este é só um pequeno exemplo.
E claro, haverá os que pontuarão que tais delícias custam dinheiro e estão (também elas) a serviço do capital. Verdade, meus queridos. Mas, ou muito me engano, será cada vez menos verdade. E ainda assim, os mecanismos estarão aí e o resto será APENAS uma questão de apropriação, rsrs.
Torço para que o façamos, para que nos apropriemos cada vez mais deste novo mundo. Cada vez com menos receio e preconceito.
Ontem morreu Steve Jobs. Fundador da Apple e um grande nome deste século, sem dúvida. Uma pena.
Muito foi escrito sobre ele de ontem pra cá.
E como hoje a interação dentro do mundo virtual já conhece poucos limites e fronteiras, li num comentário qualquer no Facebook um imbecil vociferando que era apenas mais um ricaço morto, um capitalista inventor de coisas que os pobres nunca vão poder comprar e que devia o mundo se lamentar era pelas mortes de crianças na África.
Digo a ele: querido usuário politizado do Facebook, querida criaturinha preocupada com a fome na África, bons sonhos. Continue seu soninho. Quando acordar, tente lembrar como foi que você tomou conhecimento sobre a fome no mundo. Puxe pela memória e tente descobrir como você consegue e como atualiza toda a sua ampla e politizada visão do mundo. Mas não fique constrangido. Acho fofo você ainda pensar que depõe a favor da sua intelectualidade dizer que não entende nada "dessas coisas" de tecnologia, que acha tudo muito invasivo da sua privacidade e inútil. Acho fofo mesmo. O mundo tem lugar pra tudo. Agora volta lá pra caverninha e dorme mais um pouquinho.
Me admiro, fico boba e encantada em como um mundo tão grande e desigual pode caber em alguns gigas de memória. Me encanta também pensar na libertação que essas pequenas revoluções podem representar na vida das pessoas.
Dia desses assistia na internet uma matéria sobre a evolução dos tradutores e sobre como em poucos anos (sim, porque o "anos" é o novo "décadas" de uma década atrás) será possível a conversar com qualquer pessoa compreendendo e sendo compreendido em tempo real, falando cada um a sua língua de origem. Percebe? Só eu me espanto? Nada mais de uma língua universal a ser estudada em cursinhos espalhados pelo mundo. Quais as fronteiras a partir daí se tecnologia assim estiver a serviço do bem comum? E este é só um pequeno exemplo.
E claro, haverá os que pontuarão que tais delícias custam dinheiro e estão (também elas) a serviço do capital. Verdade, meus queridos. Mas, ou muito me engano, será cada vez menos verdade. E ainda assim, os mecanismos estarão aí e o resto será APENAS uma questão de apropriação, rsrs.
Torço para que o façamos, para que nos apropriemos cada vez mais deste novo mundo. Cada vez com menos receio e preconceito.
Ontem morreu Steve Jobs. Fundador da Apple e um grande nome deste século, sem dúvida. Uma pena.
Muito foi escrito sobre ele de ontem pra cá.
E como hoje a interação dentro do mundo virtual já conhece poucos limites e fronteiras, li num comentário qualquer no Facebook um imbecil vociferando que era apenas mais um ricaço morto, um capitalista inventor de coisas que os pobres nunca vão poder comprar e que devia o mundo se lamentar era pelas mortes de crianças na África.
Digo a ele: querido usuário politizado do Facebook, querida criaturinha preocupada com a fome na África, bons sonhos. Continue seu soninho. Quando acordar, tente lembrar como foi que você tomou conhecimento sobre a fome no mundo. Puxe pela memória e tente descobrir como você consegue e como atualiza toda a sua ampla e politizada visão do mundo. Mas não fique constrangido. Acho fofo você ainda pensar que depõe a favor da sua intelectualidade dizer que não entende nada "dessas coisas" de tecnologia, que acha tudo muito invasivo da sua privacidade e inútil. Acho fofo mesmo. O mundo tem lugar pra tudo. Agora volta lá pra caverninha e dorme mais um pouquinho.
2 comentários:
Concordo maninha... em tudo! as pessoas as vezes esquecem o que é querer um novo mundo. Não queremos apenas um mundo de distribuição igualitária de misérias humanas... queremos uma cidade nas estrelas, um mundo novo e um ser humano novo!
"queremos uma cidade nas estrela, um mundo novo e um ser humano novo!"
Seu lindo!
:)
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