segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Digna de nota
Na quinta feira passada acordei com uma mensagem no celular. Ainda nem era dia... Deus sabe como adoro acordar antes do sol com o celular tocando.
A tal mensagem era um 'serviço' da minha operadora avisando que eu tinha perdido uma ligação exatas trinta e duas horas antes. Tal evento (da perda da ligação) deu-se, ainda segundo meu arremedo de operadora, enquanto eu estava com meu celular desligado.
Gorda mentira!!!! Estava ligadinho, mas sem sinal.
A roupa do balé da princesa perdeu-se. E eu saí em busca.
Na pressa pra voltar pro trampo, bati meu carro no do vizinho que estava lá quietinho, estacionadinho na frente do prédio.
Umas duas horas depois meu pai liga pra dizer que minha mãe havia caído em casa e quebrado o braço. Tadinha...
Um pé no Fórum, um no hospital e um terceiro (???) pegando as crianças na aula.
Temporal. Mas pense em um temporal de cinema catástrofe. Vento, granizo...
De volta ao trampo, ainda teve visita chata que me fez ficar QUINZE minutos além do meu horário.
Matê!
Foi ou não uma quinta-feira digna de nota, ainda que tardia???
Mas eu me vinguei, que não sou mulher de levar um dia desses pra casa sem reação.
Teve choppinho com os amigos que moram longe, só pra não ficar barato.
A tal mensagem era um 'serviço' da minha operadora avisando que eu tinha perdido uma ligação exatas trinta e duas horas antes. Tal evento (da perda da ligação) deu-se, ainda segundo meu arremedo de operadora, enquanto eu estava com meu celular desligado.
Gorda mentira!!!! Estava ligadinho, mas sem sinal.
A roupa do balé da princesa perdeu-se. E eu saí em busca.
Na pressa pra voltar pro trampo, bati meu carro no do vizinho que estava lá quietinho, estacionadinho na frente do prédio.
Umas duas horas depois meu pai liga pra dizer que minha mãe havia caído em casa e quebrado o braço. Tadinha...
Um pé no Fórum, um no hospital e um terceiro (???) pegando as crianças na aula.
Temporal. Mas pense em um temporal de cinema catástrofe. Vento, granizo...
De volta ao trampo, ainda teve visita chata que me fez ficar QUINZE minutos além do meu horário.
Matê!
Foi ou não uma quinta-feira digna de nota, ainda que tardia???
Mas eu me vinguei, que não sou mulher de levar um dia desses pra casa sem reação.
Teve choppinho com os amigos que moram longe, só pra não ficar barato.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Par Perfeito
Estava na net hoje. Bem... Não em TOOODOOSS os veículos informativos, mas em todos os especializados em notícias que você não precisa saber.
Um homem e uma mulher estão em processo de divórcio depois de terem se descoberto amantes virtuais.
Isso! É isso mesmo.
Apaixonaram-se numa sala de bate papo.
Papo vai, papo vem, descobriram que tinham muitas afinidades. Moravam na mesma cidade e ambos enfrentavam a solidão de um casamento infeliz.
Seguiram-se dias de bate-papo e paquera virtual, troca de confidências e juras de amor. Decidiram os enamorados que deviam providenciar uma aproximação presencial.
Apenas no tal encontro constataram que já conheciam um ao outro, embora não tão bem quanto imaginassem, seguramente. Enfrentavam pois, a solidão do MESMO casamento infeliz.
A dama (na maior cara dura) declarou sentir-se TRAÍDA, o cavalheiro (muito menos ousado) disse estar surpreso.
Surpreso uma conversa... Qualquer bípede com três ou quatro neurônios, capaz de constatar o tamanho da 'sacanagem astral', estaria em choque.
Pense... Você buscando recomeço, aventura ou o que quer que seja, e se descobrir novamente enlaçado pelo mesmo velho e conhecido 'adversário' de vários anos. Aquele por quem você não dá uma colher de mel coado. É pacabá!
Evidente que constitui um 'esperneio' inútil a idéia do divórcio.
Claro como água: são almas gêmeas, as metades da laranja, o chinelo véio e o pé torto, a tampa e a panela, a corda e a caçamba... Enfim, feitos um para o outro.
Ou isso, ou são as pessoas de pior sorte de que ouvi falar nos últimos tempos.
Ah... O evento deu-se na Bósnia. Pára de rir que não tô brincando!
Um homem e uma mulher estão em processo de divórcio depois de terem se descoberto amantes virtuais.
Isso! É isso mesmo.
Apaixonaram-se numa sala de bate papo.
Papo vai, papo vem, descobriram que tinham muitas afinidades. Moravam na mesma cidade e ambos enfrentavam a solidão de um casamento infeliz.
Seguiram-se dias de bate-papo e paquera virtual, troca de confidências e juras de amor. Decidiram os enamorados que deviam providenciar uma aproximação presencial.
Apenas no tal encontro constataram que já conheciam um ao outro, embora não tão bem quanto imaginassem, seguramente. Enfrentavam pois, a solidão do MESMO casamento infeliz.
A dama (na maior cara dura) declarou sentir-se TRAÍDA, o cavalheiro (muito menos ousado) disse estar surpreso.
Surpreso uma conversa... Qualquer bípede com três ou quatro neurônios, capaz de constatar o tamanho da 'sacanagem astral', estaria em choque.
Pense... Você buscando recomeço, aventura ou o que quer que seja, e se descobrir novamente enlaçado pelo mesmo velho e conhecido 'adversário' de vários anos. Aquele por quem você não dá uma colher de mel coado. É pacabá!
Evidente que constitui um 'esperneio' inútil a idéia do divórcio.
Claro como água: são almas gêmeas, as metades da laranja, o chinelo véio e o pé torto, a tampa e a panela, a corda e a caçamba... Enfim, feitos um para o outro.
Ou isso, ou são as pessoas de pior sorte de que ouvi falar nos últimos tempos.
Ah... O evento deu-se na Bósnia. Pára de rir que não tô brincando!
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Far, Far Away...
Meu Deus, como eu moro longe...
São oito horas e tanto dentro do carro pra chegar no mar, minha gente.
E quase que não dá tempo nem pra olhar.
Mas fiz tudo que tinha pra fazer com nota 'A+' e estrelinha.
E ainda deu tempo pra uma caminhada... Porque eu mereço, tá?!
São oito horas e tanto dentro do carro pra chegar no mar, minha gente.
E quase que não dá tempo nem pra olhar.
Mas fiz tudo que tinha pra fazer com nota 'A+' e estrelinha.
E ainda deu tempo pra uma caminhada... Porque eu mereço, tá?!
Move it
Saia da toca...
Na fala de gente que você acaba de conhecer... Lá estará a relevação fascinante de outras existências, tão preciosas e únicas quanto a sua.
Na mulher que encontrou no amor próprio a única saída pra uma saúde frágil. Que mudou a vida, mudou a forma, deixou muita dor para traz e escolheu a felicidade. E você nem desconfiaria.
Na coragem de outra que por amor aos seus, distancia-se deles para abraçar uma causa. Só reparando na casa cheia de fotos você vai saber que não está sendo fácil.
No sorriso emocionado do homem-menino que já deu muitos de seus dias por seus sonhos. Que os vê crescendo e se tornando o sonho de outros. E que agora, com as coisas mudando, também está com medo.
Deter-se para observá-los vai te lembrar a beleza de sua própria história e daquelas que você valorizou tão pouco por estarem perto e parecerem simplórias.
Pare pra ouvir.
Os amigos que não via há tempos vão te falar orgulhosos dos filhos que estão crescendo. Os apuros e as festas merecerão um relato pormenorizado, farto de gestuais e caretas. Vai ser divertido.
Se você se mexe um pouco, enxerga por outro ângulo. Sente falta do que realmente importa. Redimenciona suas crises.
Muda a paisagem, o barulho cotidiano. Suas narinas sentem novos aromas, e revisitam antigos.
Quando seus pés pisarem outro chão, seu maior alento será constatar outra vez que, felizmente, tudo pode ficar tão diferente de uma hora pra outra.
Alento maior só o de saber que algumas coisas ainda serão as mesmas, esteja você onde estiver.
Na fala de gente que você acaba de conhecer... Lá estará a relevação fascinante de outras existências, tão preciosas e únicas quanto a sua.
Na mulher que encontrou no amor próprio a única saída pra uma saúde frágil. Que mudou a vida, mudou a forma, deixou muita dor para traz e escolheu a felicidade. E você nem desconfiaria.
Na coragem de outra que por amor aos seus, distancia-se deles para abraçar uma causa. Só reparando na casa cheia de fotos você vai saber que não está sendo fácil.
No sorriso emocionado do homem-menino que já deu muitos de seus dias por seus sonhos. Que os vê crescendo e se tornando o sonho de outros. E que agora, com as coisas mudando, também está com medo.
Deter-se para observá-los vai te lembrar a beleza de sua própria história e daquelas que você valorizou tão pouco por estarem perto e parecerem simplórias.
Pare pra ouvir.
Os amigos que não via há tempos vão te falar orgulhosos dos filhos que estão crescendo. Os apuros e as festas merecerão um relato pormenorizado, farto de gestuais e caretas. Vai ser divertido.
Se você se mexe um pouco, enxerga por outro ângulo. Sente falta do que realmente importa. Redimenciona suas crises.
Muda a paisagem, o barulho cotidiano. Suas narinas sentem novos aromas, e revisitam antigos.
Quando seus pés pisarem outro chão, seu maior alento será constatar outra vez que, felizmente, tudo pode ficar tão diferente de uma hora pra outra.
Alento maior só o de saber que algumas coisas ainda serão as mesmas, esteja você onde estiver.
domingo, 2 de setembro de 2007
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