Lotada de coisa pra fazer, na estrada e mesmo assim não consigo sossegar.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Pictures
Lotada de coisa pra fazer, na estrada e mesmo assim não consigo sossegar.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Subliteratura ou minha epopeia regional - Parte I
terça-feira, 19 de outubro de 2010
More chocolate
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
from me to you
Chove, chove, chove...
Deus, como o dia assim fica preguiçoso.
Mil coisas na cabeça. Eu andei mesmo preocupada nessa semana. E boa parte das demandas ainda vão estar lá na segunda.
Mas, como diz o povo que entende dessas coisas, ser feliz é algo que a gente escolhe, ou não.
Tamos aí. Já escolhemos há tempos.
Que seu findi seja exatamente como você precisa que seja.
Muita preguiça, descanso, bons livros, bons filmes e boa música.
Muito chamego.
Que você quebre seu recorde no Playstation.
Tomara que ele te chame no msn no mesmo minuto que você entrar.
Que você receba visitas e elas não esqueçam da hora de ir embora.
Vou ficar torcendo pr'aquele show que você vai ver não demorar muito pra começar.
Que seu fígado resista com dignidade e que você não lembre de nada na segunda.
Que você não ocupe seu tempo livre com problemas que não pode resolver por ora.
Que seu time vença nessa rodada (a menos é claro que você esteja na minha listinha da mandinga deste final de semana).
Que a gente possa dar algumas boas risadas.
Delícia né?! Não precisa agradecer, rsrs
Ps.: Continuo apanhando do editor. Pra ver o vídeo direitinho, clica nele, tá?!
Ps2.: Vocês tão vendo, né?! Reforma em casa. Não tá pronto, mas vai ficar bem lindo.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Post grande, proveito mínimo
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
O Ao Leite não é um blog sobre política.
Muita gente que convive comigo estranha que não seja.
Minha vida adulta, meus princípios e mesmo meu caráter se construíram dentro de um partido político, fui militante do movimento estudantil, faço hoje parte da diretoria executiva do meu sindicato e falo e (principalmente) penso em política boa parte do dia.
Ainda assim, jamais pensei em manter um blog político.
Primeiro porque não me julgo em condições ainda. Política é coisa séria demais e escrever precisa ser um ato responsável. Em segundo lugar vem minha vontade de fazer do nosso Ao Leite um cantinho de prosa amena, descompromissada. Afinal, em algum momento a vida tem de ser assim, né?! Pra gente não se tornar muito chato e monotemâtico.
Mas há momentos em que não há como se furtar da discussão. Assim sendo, eu convido vocês pra um dedinho de prosa. Pode ser?!
Eu estou vivendo dois processos eleitorais simultâneos, o principal deles vai eleger o futuro presidente do nosso país.
E que me perdoem aqueles que não acreditam mais, aqueles que elencam inúmeros motivos para não acreditar, mas eu verdadeiramente me encanto com o processo eleitoral. Já perdi as contas de quantas panfletagens, quantas conversas pedindo voto, quantas campanhas... Já vi muita gente que não vale nada ganhando eleição à custa de compra de voto e de muita mentira e já vi o tal "voto protesto"em ação comentendo injustiças e burradas fenomenais.
Ainda assim, todo o processo me encanta. Me encanta e emociona a possibilidade de sonhar, discutir e planejar o futuro. Me encanta sobretudo porque eu sei que não foi sempre assim.
E aí começo a chegar onde queria.
É natural que haja excessos em um processo eleitoral, de parte a parte. No calor da batalha é compreensivel que candidatos e militantes partam para um processo de desqualificação de seus adversários. Todos nós eleitores já vimos isso acontecer e com o amadurecer do nosso tempo democrático (ainda tão curto) vamos aprendendo a filtrar as informações, o que faz e o que não faz sentido. O que tem importância e o que é absolutamente irrelevante. Até aí tudo certo.
Contudo, ninguém discorda que um mínimo de ética, de lucidez, uma mininma faísca de caráter é necessário manter, mesmo em tempos de embate.
É importante que seja assim em respeito ao adversário, aos eleitores e em última instância em respeito próprio.
Recebi, encaminhado por uma amiga escandalizada, um email de baixíssimo nível chamando ao mesmo tempo a candidata Dilma Roussef de terrorista, assassina, delatora e claro (porque em se tratando de uma mulher candidata até demorou), vagabunda.
A excrescência dá conta que Dilma teria feito parte de um grupo terrorista responsável por mortes no período da ditadura, que presa teria entregue companheiros e que paralelo a isso teria levado uma vida de depravações que culmina com seu (tchantchantchan...) DIVÓRCIO.
E eu me peguei fazendo um exercício interessante. Tentei me colocar no lugar de Dilma.
Tentei decifrar o que sentiu alguém que viveu aquela guerra, aquele inferno promovido pelos militares que arrasaram um país, que cobriram de vergonha uma nação inteira. O que sente alguém que não ficou debaixo da mesa esperando o temporal ir embora, alguém que sentiu muito medo mas que ainda assim não permitiu se deixar calar, que foi pra rua, que protestou, que ergueu a voz quando as vozes eram silenciadas à bala.
Que sentimento move alguém que deixa a família, que abandona o próprio nome, sua rotina, seus amigos, sua segurança, para defender uma democracia que não está mais em lugar nenhum?
E hoje, o que sente?
Alguém realmente desconhece que hoje pode dar seu sagrado voto à Dilma, ao Serra, ao Tiririca ou a quem quer que seja por conta das batalhas travadas naquele tempo?? Algum dos idiotas que reproduzem material desse tipo realmente acredita que um belo dia seu direito de votar simplesmente caiu no seu colo?
Não.
Não se trata de ingenuidade, nem de vontade de ganhar a eleição, não se trata de ser contra o PT ou detestar o carisma insuportável do Lula. Gente que escreve e reproduz coisas assim é movida por interesse, apenas isso. Nem por ódio, por interesse mesquinho mesmo. O lance do "meu primeiro", entende?
Quem pensa/idealiza/escreve tem interesses maiores é verdade, depois conta com a mesquinhez, com a burrice e a falta de caráter de quem reproduz, mas no fundo, no fundo, são farinha do mesmo saco.
Mas a resposta meus caros, como sempre, tá logo ali na frente.
Em tempo: pensei que tinha apenas salvo um rascunho para corrigir depois. Em vez disso, postei. Perdoem os erros quem leu antes de eu voltar.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Setembro e o post mais umbiguista do ano
Eu queria ter escrito sobre tanta coisa, mas foi um mês inacreditavelmente curto. Os dias passaram numa velocidade assustadora e o tempo não foi suficiente. Pra variar.
Tô debruçada num post que eu não gostaria de escrever, mas me obrigo. Logo mais ele vai estar aqui. Espero.
Voltando a setembro. Aqui neste cantinho do sul do mundo onde eu vivo, setembro é mês do gaúcho, por conta das comemorações da Semana Farroupilha e do dia do gaúcho. E é claro que se você não mora aqui no oeste de Santa Catarina, Paraná ou no Rio Grande do Sul, tudo isso pode parecer meio bobo e sem importância. Mas acredite, foi um mês diferente por aqui, viu... E pra quem gosta, foi muito alegre também.
Pra ver mais, clique nos links, ok?!
Setembro também é o mês de aniversário da minha vovó querida.
Dona Laídes completou este ano oitenta e oito voltinhas saltitantes em torno do sol. Linda. Tão linda. Tão forte. Tão doce... E não poderia mesmo ter nascido em outro mês essa gaúcha de valor. Os tempos difíceis, o sol da lavoura, os filhos que a vida levou dela (antes mesmo do nascimento, bebês e o já adulto), todas as dores imprimram nela uma marca leve, quase nem se vê. As feições revelam antes uma vencedora, uma mulher realizada com o amor dos filhos, netos, bisnetos e tataranetos.
Minha vó tem uma risada alta e muito gostosa. Um riso fácil e liberto, como só tem as mulheres que chegam até onde ela está.
E pra esse docinho querido eu dei o presente mais burguês e despolitizado do mundo. Afinal, toda menina merece uma linda boneca, não importa quanto tempo leve. E é o que eu quero para cada dia da vida dela: um mundo de sonhos.
Bem no cantinho do seu sorriso pude ver que minha vozinha amou sua Barbie Noiva, rsrs.
Sem mais, vou deixar vocês com fotos da aniversariante do mês e um vídeo dos meus pequenos competindo no Festival Catarinense de Arte e Tradição Gaúcha - Fecart. Momentos de corujisse desvairada. Marina é a boneca de rosa, Carlos é o mais cacheadinho e gato. E a morena alta de vestido amarelo é a sobrinha dos sonhos de todos (mas que é bem minha!!!!), Helena.
O vídeo
Bjocas. Comportem-se, mas não exagerem. Até já.
Ps.: O editor mudou e agora não consigo mais fazer os vídeos aparecerem direitinho. Alguém sabe resolver? Para ver melhor é só clicar no vídeo e ir para a página do You Tube, ok?!