quarta-feira, 31 de março de 2010
Palavrões velados, expressões inexistentes e gírias do Rio Grande... ou Post quase cifrado.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Inadequação
segunda-feira, 22 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
1910 - 2010
sábado, 13 de março de 2010
Sempre não é todo dia
Veja bem, é uma pergunta. Eu imagino que seja mais ou menos assim.
Falar de dor quando se está imerso nela, compor uma linda canção de amor quando se está apaixonado e por aí vai.
Mas, uma espécie de "caminho inverso" também existe. Pelo menos aqui, em mim.
Há determinados sentimentos sobre os quais só consigo escrever ou mesmo ler e ouvir, quando eles estão distantes, bem longe mesmo.
É assim também, não é?
Não?
Mas por que diabos eu estou falando disso? Explico.
O final do arco-íris (vide penúltimo post) cá está, e nele me dei ao luxo de revirar meus DVDs de shows que eu amo.
E para começar o dia, ele, sempre lindo: Oswaldo Montenegro.
Apenas porque hoje dá. E não é sempre que dá.
Eu adoro, eu gosto de verdade.
Tem quem deteste. Tem quem ache chato demais.
Eu não vejo muita TV, mas soube que fizeram umas matérias sobre um apartamento que ele pintou e que ficou meio insólito.
Cogitaram que talvez ele esteja meio "fora de órbita", e eu digo: Conte-me algo que eu não saiba.
Ele está nas minhas gavetas, prateleiras e lembranças há tanto tempo que acho que a argumentação sobre o assunto tornou-se desnecessária.
Lembro que na adolescência eu tinha uma fita cassete original (vocês lembravam que isso existia?) do cara. E que ela arrebentava e eu colava, e em seguida pedia: canta pra mim, vai... Nunca falhou.
Pouco depois, nos anos de Escola Técnica eu fiz um ano e pouco de coral, e minha favorita do nosso repertório era Bandolins. Só eu gostava, eu acho. Isso porque era difícil demais, parecia que nunca ficava boa, não importava o quanto ensaiássemos (lembra Jana? Lembra Nani?). Mas eu amava.
Mas ouvi-lo, pra mim não é tarefa de qualquer dia.
Há que ser um dia claro, sem nuvens. Meu peito precisa estar leve porque mesmo com as canções mais alegres, ele vai revirar sentimentos que eu sempre guardo tão escondidinhos... Sensações que eu até que gosto de ter, mas que nem sempre me são suportáveis.
Mas sou só eu? Pra você dá, assim, sem qualquer cautela, para ouvir versos como esses:
"Deixa em cima desta mesa a foto que eu gostava
Pra eu pensar que o teu sorriso envelheceu comigo
Deixa eu ter a tua mão mais uma vez na minha
Pra que eu fotografe assim, meu verdadeiro abrigo"
(Se puder, sem medo)
Ou
"Eu insisto em cantar
Diferente do que ouvi
Seja como for, recomeçar
Nada há, mas há de vir"
(Travessuras)
Hoje deu. Que bom.
terça-feira, 9 de março de 2010
Marry me
Suíte Nupcial. Que coisa mais fofa.
Diz que tem hidromassagem, é toda climatizada, tv à cabo e internet.
Deve ter também casais escondidos embaixo de cada tapete, se recusando a deixar as acomodações, oferencendo para tanto o dobro da diária, o triplo, a mãe da noiva, uma obturação de ouro e, por fim, a noiva mesmo.
Não me sai da cabeça. Um mundo melhor é mesmo possível.
Deste hotel.
Não. Eu já tentei. Parece que é só pra quem casa mesmo.
:P
No final do arco-íris tem um sábado
Está tudo tão puxado por aqui...
Estamos acordando antes das sete da manhã, de segunda a sexta. E correndo, correndo muito.
Isso não é de deus, gente. É contra as leis da natureza, contra as profecias (todas).
Não tem cabimento e não faz ninguém feliz acordar a essa hora.
Então, mais do que nunca meu dia da semana é sábado.
É no sábado que percebo o dia, que me apodero dele. Só no sábado.
Sábado é dia de olhar pras unhas, pro armário, pro fogão. É um dia de escolhas. Escolhas preciosas: dormir mais meia hora? Almoçar apenas (e imediatamente) quando tiver fome. Vestir outra roupa que não a de cima, a da frente. Filme? música? Pernas para o ar. Pipoca ou bolo de chocolate? Vestido preto ou estampado? De carro ou caminhando?
Domingo também é bom. Mas o domingo é mais letárgico. Domingo na verdade existe pra gente se recuperar do sábado. Ah, o sábado...
Hoje porém é terça-feira. Nem se avista o danado daqui ainda.
E tome acordar cedinho e fazer tudo no automático.
Sem drama, numa boa. Afinal, as coisas até que tem dado certo. Os prazos tem sido cumpridos, ou quase. Tenho passado despercebida no mundo adulto, semi-integrada à paisagem. Enganando a torcida com maestria na maior parte do tempo.
E o sábado?! Ele chega. E aí a gente respira, aliviada.
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Ps. (ilustrativo): Marina meio perdida no tempo/espaço olha para agenda. Olha para mim. E de novo para agenda da escola. Suspira. Olha para mim mais uma vez:
- Ô mãe... Hoje é terça, quarta, quinta ou sexta?
segunda-feira, 1 de março de 2010
Faz tempo que eu queria te mostrar
Finalmente aí estão, todas juntas, formando de repente um mosaico do que foi esse verão.