terça-feira, 8 de novembro de 2011

Clichês reciclados

Dar uma ajeitada na casa nessa época do ano é um daqueles clichês comportamentais difíceis de se escapar. Não sem motivo. Mudar os móveis de lugar, comprar alguma coisa nova, esvaziar armários e colorir paredes trazem mesmo uma sensação gostosa de novidade, principalmente pra quem adora estar em casa.
Por aqui a bagunça já começou. Do caixote de frutas nasceu uma mesinha pro telefone, ói que belezura:

















"Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:

Aqui tem vida…

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha?

Tapete sem fio puxado?

Mesa sem marca de copo?

Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos…

Netos, pros vizinhos…

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias…

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…

E reconhecer nela o seu lugar"
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem irá dizer que não existe razão?

Mel e eu temos caminhado no condomínio. Todos os dias. Com muita disciplina, diga-se de passagem. E temos dado sorte. Dias lindos:


 Paradinha pra curtir as flores
Solzão lindooo















A melhor companheira de caminhada. Praticamente uma atleta.

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Quinze anos hoje sem Renato Russo.
Uma obra tão bacana que foi trilha sonora de boa parte da minha boba vida. E continua.
Ainda esse ano, a VIVO fez aquele comercial comemorativo do dia dos namorados. Com quem? Legião, Renato. Bem bonitinho. Eduardo e Mônica mostrando que mesmo em tempos de tanta conectividade tem certas coisas que não mudam nadinha.
E lá estava eu, quatro meses atrás, curtindo o clipe novo desta velha história de amor e preparando meu casório, que aliás hoje também aniversaria, quatro meses. Uia! quantas conexões.
Aqui ele (o clipe):




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mundão - parte II

Pois é, mas no meio de todo esse novo mundo real/virtual/#semfronteiras, tipo mundão mesmo tem de ter lugar para os antigos amores, para os grandes amores cotidianos e ainda para os amores absolutos e imutáveis.

Minha princesa (amor absoluto e imutável) precisava de uma nova mochila/bolsa para a aula. Perguntei se ela queria igual a do mano (Company, claaarooo) mas minha moleca que é toda sedução me disse que preferia uma feita por mim. Lá fui eu procurar minha velha amiga Catarina (amor antigo) e mergulhar em um dos meus amores cotidianos, a costura.

Segue o resultado. Uma "bolsa carteiro" feita de moleton, camiseta com estampa de gueixa e muuuito amor.





Aqui foto tirada hoje da minha Catarina. Utilizando um app do celular que "faz" fotos polaroid (adoro!)


Mundão - parte I

Eu amo tecnologia, todos os temas relacionados. Amo a sensação de surpresa infantil frente a cada nova superação produzida pela mente humana. No campo da comunicação por exemplo, eu não consigo achar natural a velocidade, a intensidade e a facilidade trazidas e superadas quase todos os dias pela tecnologia.

Me admiro, fico boba e encantada em como um mundo tão grande e desigual pode caber em alguns gigas de memória. Me encanta também pensar na libertação que essas pequenas revoluções podem representar na vida das pessoas.

Dia desses assistia na internet uma matéria sobre a evolução dos tradutores e sobre como em poucos anos (sim, porque o "anos" é o novo "décadas" de uma década atrás) será possível a conversar com qualquer pessoa compreendendo e sendo compreendido em tempo real, falando cada um a sua língua de origem. Percebe? Só eu me espanto? Nada mais de uma língua universal a ser estudada em cursinhos espalhados pelo mundo. Quais as fronteiras a partir daí se tecnologia assim estiver a serviço do bem comum? E este é só um pequeno exemplo.

E claro, haverá os que pontuarão que tais delícias custam dinheiro e estão (também elas) a serviço do capital. Verdade, meus queridos. Mas, ou muito me engano, será cada vez menos verdade. E ainda assim, os mecanismos estarão aí e o resto será APENAS uma questão de apropriação, rsrs.
Torço para que o façamos, para que nos apropriemos cada vez mais deste novo mundo. Cada vez com menos receio e preconceito.
Ontem morreu Steve Jobs. Fundador da Apple e um grande nome deste século, sem dúvida. Uma pena.
Muito foi escrito sobre ele de ontem pra cá.
E como hoje a interação dentro do mundo virtual já conhece poucos limites e fronteiras, li num comentário qualquer no Facebook um imbecil vociferando que era apenas mais um ricaço morto, um capitalista inventor de coisas que os pobres nunca vão poder comprar e que devia o mundo se lamentar era pelas mortes de crianças na África.
Digo a ele: querido usuário politizado do Facebook, querida criaturinha preocupada com a fome na África, bons sonhos. Continue seu soninho. Quando acordar, tente lembrar como foi que você tomou conhecimento sobre a fome no mundo. Puxe pela memória e tente descobrir como você consegue e como atualiza toda a sua ampla e politizada visão do mundo. Mas não fique constrangido. Acho fofo você ainda pensar que depõe a favor da sua intelectualidade dizer que não entende nada "dessas coisas" de tecnologia, que acha tudo muito invasivo da sua privacidade e inútil. Acho fofo mesmo. O mundo tem lugar pra tudo. Agora volta lá pra caverninha e dorme mais um pouquinho.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Manipulando palavrinhas por dias melhores

Em minha área de estudo (ou vá lá, na área que eu deveria estudar) a semântica é um super poder. Mesmo. Mas não apenas nela. Toda intelectualidade valoriza muito todos os conceitos e categorias implícitas em uma inocente denominação. Uma palavrinha era uma palavrinha até anteontem. Servia pra designar tal grupo de pessoas ou determinada condição ou ainda procedimento. Só. Daí ontem alguém começou a estudar, refletir e dizer que ela era de alguma forma prejudicial, segregatória, ofensiva ou simplesmente inadequada. Até aí ótimo, tudo certo. 
Aí a tal palavrinha ou sigla vira palavrão e outra palavra ou sigla, super transformadora, surge de capa vermelha saindo de dentro de uma cabine telefônica. 
E resolve tudo né? Geralmente seus super poderes tem mais efeitos em quem as profere. O prejudicado, segregado ou ofendido demora um tantinho mais para se beneficiar.
Não é mágica mas é faz de conta. Já quebra o galho.

E por falar em faz de conta... Hoje é segunda. Como esta realidade não é a que nos interessa, façamos assim: Tem feriado no meio da semana. Então hoje até é segunda, mas também é quinta, amanhã é sexta e depois de amanhã, apesar de ser quarta, será um misto de sábado e domingo. A quinta de verdade chegará então seguida da verdadeira sexta, porque essa verdade sim, nos interessa muitíssimo. 
Pronto. Não ficou bem melhor assim?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Colorindo


Eu vi esta foto ontem no Duas Fridas. Amei. Só pode ter coisa muito boa atrás de uma porta tão linda.

Que a gente consiga fazer desse final de semana tão merecido uma grande porta rosa, e que ao atravessá-la a gente encontre já um cheirinho de primavera. 
Que ali do outro lado esteja alguém de quem a gente sente saudade a semana toda.
Um bom sono, uma caminhada curtindo o sol, um chimarrão no banco da praça. E amor, bem muito.

Trilha sonora PER-FEI-TA:



:)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Passou

Agosto já era. Mais um.
Nesse agosto Marina fez dez anos, o que quer dizer que tudo que envolveu seu nascimento completou também uma década.
O pós parto foi complicadíssimo. Foram oito dias no hospital. Oito dias que me valeram a vida. Cirurgia, UTI e muito medo. Bicho feio.
Quando a gente não tem muito em que se agarrar, qualquer bom pensamento serve. Quando as coisas estavam muito ruins, eu não podia esperar uma grande iluminação pra me sentir forte. Não conseguia pensar em nenhuma grande causa. Eu não tinha nenhum grande argumento que pudesse usar para chantagear a vida a me deixar ficar.
Na falta de uma grande missão humanitária, não podendo convencer nem a mim mesma de que eu ainda  faria uma grande diferença se tivesse mais uma chance, eu me agarrei na minha vontade mais egoísta: a maternidade. Eu queria amamentar, queria voltar logo pra casa pra ver como seria segurar os dois no colo ao mesmo tempo. Só.
Deu certo. Foi a maternidade salvou a minha boba vida.
Eu achei que este seria um post muito maior, mas eu não gosto mesmo de falar disso.
Enfim, agosto, este e sobretudo aquele agosto, já era.
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Meu agosto/11 em imagens

Fotos do Conrado.
 Preparação da festinha deste ano do Carlos e da Marina com os coleguinhas da escola. 


Prendendo balões no "céu". Porque balões são pura poesia e porque nós merecemos muito.
:)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

do cinismo

Correm por aí as notícias sobre trabalho escravo nas roupas da confecção Zara. Reportagem completa (excelente!) aqui.
Volta e meia, a sociedade cinicamente se escandaliza com denuncias desse tipo.
Digo cinicamente porque me parece difícil compreender que uma classe média que concebe, pratica e defende inúmeras flexibilizações (que importam apenas em perdas) dos direitos trabalhistas, se diga chocada com a existência dessa prática extrema de exploração em solo brasileiro.
Pergunto: na vida prática, no mundo real em que as pessoas aproveitam os minutos no ônibus pra organizar os carnês, quem fiscaliza a fronteira que separa trabalhadores terceirizados do chamado trabalho análogo à escravidão? O que a determina? A situação da mão de obra terceirizada legalmente empregada é mesmo tão diferente da dos escravos bolivianos da Zara? Sei bem que existem na teoria categorias para a conceituação de um e de outro. Mas e no mundo concreto e perverso do trabalho, quando a exploração típica do capitalismo se torna inaceitavelmente selvagem?

Em trecho da reportagem publicada no Vermelho lê-se:

"Empregados recebem 7 reais por blusa vendida a R$ 139 na loja

A primeira oficina vistoriada mantinha seis pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, em condições de trabalho escravo. No momento da fiscalização, os empregados finalizavam blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara, na cor azul e laranja (fotos acima). Para cada peça feita, o dono da oficina recebia R$ 7. Os costureiros declararam que recebiam, em média, R$ 2 por peça costurada. No dia seguinte à ação, 27 de junho, a reportagem foi até uma loja da Zara na Zona Oeste de São Paulo (SP), e encontrou uma blusa semelhante, fabricada originalmente na Espanha, sendo vendida por R$ 139."


DOIS reais por peça.
E nós, e eu e você? A gente faz o que? Boicota? Pode ser. É suficiente/eficiente o boicote? Me parece que não. Deixar de comprar uma peça que é sabidamente produzida com trabalho escravo é o mínimo do mínimo.
Mas muito mais importante e valioso é que a gente consiga discutir  mais amplamente formas coletivas de organização e resistência à exploração, formas coletivas de educação para o consumo também.
Precisamos falar sobre, escrever, debater. Precisamos saber que um trabalhador terceirizado não está apenas ocupando um lugar de alguém concursado ou empregado com uma gama maior de direitos. Ele não é culpado pela sua proletarização e instabilidade, meu amigo. Ali está um ser humano, por vezes submetidos a graus elevadíssimos de violência social. Pergunte quanto ele ganha por mês, qual a sua jornada diária de trabalho.
Onde se fabrica a sua grife favorita? E as suas pichinchas, quem paga?
É incomodo e é o caminho mais longo. Mas me parece o único que realmente pode conduzir a algo.
Ou praticamos uma sociedade solidária todos os dias ou não fazemos carinha de horror quando nos espanam a verdade na cara



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dos efeitos benéficos do sol

BOM DIA!

Final de semana com sol. Com temperaturas civilizadas. Com passeios deliciosos a noite. Com churrasquinho. Com pessoas se visitando. Com sorrisos nos rostos. Com cachorros passeando. Com crianças brincando com água. Amém.


Ps.: Não localizei o autor da imagem, se alguém souber, avise.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sambinha de sexta

Ouvi esta música no rádio do carro ontem e ela não me abandonou mais.
Carol e Marcio são ótimos. Talentosos e carismáticos. Uma baiana e um catarinense (feito a gente, né bonitão?!). Energia maravilhosa.
Aí a gente se faz de novo aquela perguntinha cuja resposta já sabemos: com tanta gente assim, com tanto tempo na estrada porque a gente ainda é submetido a tanta porcaria?
Mas aí está ela, a música que antecipou meu final de semana e vai colorir minha sexta.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Agosto

Agosto é o mês de aniversário dos meus dois filhos.

Carlos aniversaria amanhã (ou já é hoje dia 11?) e Marina dia 29.

Todos os dias encontro quem pergunte como eles estão. Respondo quase sempre com a brevidade desejada: Vão bem, muito bem.". Frase curtinha que resume bem.

Mas como vão eles?
Vejamos:

Marina pediu uma bicicleta no natal passado. Mesmo sem saber andar. Mesmo adorando brincar por horas a fio no quarto com suas bonecas.
Ganhou.
No último dia das férias na praia a bicicleta ainda estava lá novinha, sem ter sido usada.
Oito horas da noite. Eu começava a preparar mais um dos nossos cafés improvisados no acampamento. Marina chegou de suas andanças e decretou: "agora eu vou aprender a andar de bicicleta." E lá se foi.
No começo eu e Conrado tentamos ajudar. A resposta da pequena veio logo e não creio que vá esquece-la algum dia: "Com vocês ajudando não vai dar, tenho que ir sozinha."
Marina, do alto dos seus nove anos, se desequilibrou e caiu mais de uma dezena de vezes, cortava as pernas fininhas no pedal, pedia que limpasse os ferimentos, tomava um gole de água e lá se ia.
Foram duas horas e dez minutos até que conseguisse pedalar uns cinquenta metros pela primeira vez. As dez horas e quinze minutos daquela noite Marina sabia andar de bicicleta.
Deu uma volta na quadra. Estava exausta e feliz. Imensamente feliz.


Carlos compete como chuleador. Treina durante toda a semana passos elaborados e difíceis. Nas competições tem apenas uma chance de fazer funcionar. E até que tem funcionado bem. Orgulhoso, já exibe uma pequenina coleção de troféus.
No último final de semana, Carlos caiu. Caiu sentado diante de mais de uma centena de pessoas, dentre elas amigos, jurados e outros chuleadores. Boa parte de nós sabe o que é cair sem poder esconder o tombo. Talvez alguns de vocês já tenham experimentado como eu o desejo de ver o chão abrindo sob os pés e nos engolindo, nos tirando da vista de todos.
Bom, o chão não abriu.
Carlos levantou respirando fundo, aproveitou o pequeno intervalo durante a apresentação do outro chuleador e foi ao banheiro. Talvez lá tenha se permitido algum descontrole. O fato é que retornou em seguida a seu posto, sereno. Fez seu último passo da sequência a que se propunha e cumprimentou seu oponente. Sereno.

Marina e Carlos estão crescendo. Se transformando em pessoas que nenhum dos meus sonhos alcançou sonhar. Meus filhos estão aprendendo a se erguer e é nesse aprendizado que a gente encontra o fim do medo de cair.

E eu? Eu assisto. Lisonjeada, incrédula e feliz. Muito feliz.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

da beleza das marcas

Lendo (e amando) A Pequena Abelha, de Chris Cleave.

Sobre cicatrizes (externas, internas e mesmo as que apenas o tempo produz, penso eu):

"... e peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas eu e você temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: 'Eu sobrevivi'."

domingo, 7 de agosto de 2011

Retalhos

Queridos, cá estou.

O melhor daqui é que nunca é tarde pra voltar.
Pra mim que vivo atrasada, que vivo a constante agonia do "será que ainda dá tempo?" um cantinho assim feito esse, que com toda essa paciência aguarda a minha volta é tão valioso e reconfortante que nem sei dizer.

Cês viram? Dei uma ajeitadinha. Que acharam desse fundo?
Amo costura. Uma colcha de retalhos não se parece um tantinho com a vida? Isso de harmonizar elementos, juntar os pedacinhos de um jeito que façam algum sentido, tenham alguma serventia e pareçam bonitas me parece um pouco com a nossa batalha.
Cada dia, cada experiência, cada decepção, cada nova amizade... Juntamos tudo da melhor forma que encontramos e vamos construindo uma grande manta, que nos proteja e nos enfeite.
A vida também mudou. E como sempre foi tudo super planejado, executado friamente e de forma muito lenta e cautelosa, como aliás me é peculiar (perceberam o toque de ironia?).

E teve casório né?! E foi tão bacana...
Pra recomeçarmos vou deixar então algumas das fotinhos. Fotos que foram feitas pelos queridos Vanderlei e Adriana, da Vanderlei Azevedo Fotografias. Não vou nem elogiar. Desnecessário.

Olha que amor as amarrações das cadeiras... Óóóiinn

Meus sapatoosss!

Chorona.

Segura minha mão?

Espumante, claro.

Marcadores de páginas confeccionados pela noiva.

A prole, e ainda faltou uma... (lindos)

Bom, bom, bom

Cercados de amor.

Conrado me chavecando, rsrs

Noiva descomposta já...

... mas não só ela.

Não era pra mim.

;)

Então é isso, perdoem pela demora. Olhemos para o futuro e vivamos esse domingo lindo.
Beijos a todos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Stand up!



You can fool some people sometimes,
But you can't fool all the people all the time...

Resmungos insones de segunda-feira

Contando carneirinhos... Insônia. Bem muita. Vocês só vão ler amanhã, né?! Ou depois. Vão ler no horário comercial. Um pouquinho antes, um tantinho depois. A noite de segunda (e mais especificamente a alta madrugada) é reservada ao sono. Mas eu vou fazer de conta que não. Vou fazer de conta que nesse exato minuto, em vários pontos do globo (faz de conta é faz de conta, não enche), vocês, queridos leitores, me acompanham nessa noite longa.
Sabe, eu estava dormindo, igualzinho a vocês, mas uma outra alminha (ou almazinha?) insone (para quem eu aproveito para enviar agora uma energia super positiva) resolveu que uma boa distração para sua noite mal dormida seria passar trote, trote não, troteS, vários. Bacana. Daí que meu celular não desperta de manhã se ele estiver desligado. Até minha cabeça acionar o "mode on"e eu colocar o celular no silencioso, o soninho me abandonou. Legal.

Segunda-feira que tem mudança de horário é um saco. Acordei uma hora antes do necessário, bem certinho. Parece brincadeira. Meu relógio biológico não funciona pra nada, mas achou bonito esticar o horário de verão.
E só melhorou. A propósito, quando vocês souberem que tem pela frente uma segunda-feira de calor e chuva na qual vão enfrentar banco, muito entra e sai do carro levando filho pra tudo que é lado, jornada de trabalho, e, no fim do dia, mais de uma hora de supermercado, PELAMORDEDEUS, não sejam burrinhos, escolham calçadinhos SEM salto agulha.

A instituição que conta com a imensa sorte de me ter (kkk... me-ter, que infame) em seu quadro de funcionários fez, pelo terceiro mês seguido, descontos indevidos no meu vencimento. Bando de FDP`s? Nãããoooo. São uns fofos, o que sobrou da energia super positiva destinada ao imbecil do trote, vai pra eles. Ainda deixo (de graça!!) a dica: grana pouca é piada velha na minha existência, amores.

Prontinho. Já me sinto bem melhor depois de contar com vossas acalentadoras e interativas companhias. Tá dando até um soninho médio. Boa noite.

Ps.: Blogueira no Twitter indignadíssíma com a presidenta que foi discursar no aniversário da folha. Indignação legítima, provavelmente. Sem condições de avaliar no momento. O ponto é: a essa hora?? Vontade de dar um reply: vem cá, eu me ocupo de besteira pra perder o sono... Mas a senhora, hein?! Bora dormir.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

No sapatinho

Tá. Chega agora. Vamos matar esse quatí e iniciar de uma vez 2011?
De minha parte digo que não me sobra alternativa nenhuma.
Amanhã (na verdade hoje) tem trampo, continhas pra pagar, uniforme e tênis das crias pra comprar, documentos pra organizar... Enfim, o mundo adulto para o qual eu tenho taaantooo talento.

Curiosidade das férias: Na praia foram vinte dias usando um único chinelinho preto. Esqueci dos calçados. E quer saber? Não fizeram a menor falta.

E por falar em calçado... Namorado diz que tenho obssessão por fotografar pés. Tá certo.
Vasculhando fotos recentes, percebi que dá pra contar a história dessas férias assim:

 Foto no melhor Café da minha aldeia (que, modestamente, tem alguns bons). Ambiente tão tudo de bom que dá pra sentar assim no chão e tomar um capuccino no capricho. Foram várias tardes assim, tão simples quanto inesquecíveis.

Auto-explicativa...

 Praia, né?! Vinte dias na barraquinha, entre a rede e o mar.
Junto das melhores companhias do mundo. Família farofa. Média de ocupação da faixa de areia: 15m².
Verdade que teve dilúvio, mas teve vários dias assim lindos.

E se antes do final das férias a gente tiver a primeira reunião do ano?! Bom, daí se descola um bichinho desses com cara de borracha perfumada da Moranguinho.
Só pra reafirmar aquela promessinha de ano novo de não levar a vida a sério.