terça-feira, 24 de novembro de 2009

off

Passando bem rapidinho, direto da lan, só pra dizer que ainda estou sem internet na casa nova. E sem telefone fixo também. Modos que a comunicação dar-se-a, nos próximos dias, através de sinais de fumaça, ok?!
Beijos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Que saco, hein?


Tem umas coisas que eu sinceramente não tenho vontade de comentar. Sabe aquilo que tá tão claro, que (pra mim) é tão óbvio, tão pacífico, que dá uma canseira ter de ficar argumentando?

Mas daí, tem uma hora que não tem mais como, passa dá conta. Então lá vai:

Primeiro. Expulsaram a garota da Uniban. Parece que voltaram atrás logo depois, pela repercussão. Mas tiveram a capacidade de expulsar.
Santo Deus, diz-se o que? Vejamos:

Você encontra uma garota na rua, ou no restaurante, ou na universidade, e ela está com um vestidinho minúsculo (veja bem, eu não sei como era o vestido, mas vou pintar logo o pior quadro possível), pequeno mesmo. Quando ela caminha, fica bem a vista a dobrinha da bunda, sabe? Pois é, ok. Essa cena pode te ser indiferente. Você simplesmente passa, vê (porque não é cego) e pronto. Ooouuuuu... Ela pode lhe causar uma série de sensações. Você pode achar ridículo. Pode te dar inveja, pode te dar tesão, pode te causar repulsa ou admiração pela coragem daquela pessoa. O usual é que prevaleça a ótica machista que permeia todas as relações da nossa sociedade. A conclusão então, é de que aquela garota não presta, é puta e está pedindo alguma coisa.

Errado, meu amigo. Ela não está pedindo nada. Nadinha. Ela muito provavelmente não quer seu pinto. Eu sei, é uma realidade aterradora, mas é a verdade, assimile.

E não, nem você (nem ninguém!!!!!) tem o direito de ameaçar, de colocar pra fora da forma mais grosseira e estúpida, o preconceito que reside onde a gente menos enxerga.
Estar muito exposta, se vestir com muuuuito mau gosto não dá o direito de ninguém me xingar, ameaçar, ofender ou estuprar.

Não. Não dá pra relativizar isso, ok? Talvez até porque você também, vez ou outra, desperta ganas (das mais variadas) nas pessoas, e se todo mundo agisse segundo seus preconceitos, é provável que nesta altura da vida, já lhe faltassem alguns dentinhos na boca.

A atitude da universidade eu não comento. Não dá. Foge a tudo. Já vi uma coisa bem parecida. Mas faz tempo. Achei que já tínhamos superado.

:P :P :P :P :P

Aí o Caetano andou dando umas declarações sobre o seu sagrado voto do ano que vem. Que vota na Marina porque ela é mais inteligente. Que o Lula é um analfabeto.
Oi? Ainda isso? Esqueceu de falar da cachaça. Ficou clichê pela metado, sr. Veloso.

Essa sim, nem dá vontade comentar.

Minha deputada escreveu bem sobre, e meu amigo virtual também. Leiam. Minha deputada é uma lady, escreveu bonito, sem descer do salto. Mas eu tô na campanha do Abobrinhas. Se quiser cantar, e não for dueto com a Gal, vá lá. De resto, Vá a merda, Caetano!



Ps.: Por falar no voto do Caetano,vVocês já viram? O The Classe Média Way of Life? Risadas e reflexão garantida. Muuuito bom.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Não vou falar sobre


Se eu já sou desorganizada normalmente pra manter esse espaço funcionando, imaginem vocês em época de mudança.

Semana passada, quando tudo parecia resolvido e minhas coisas já estavam organizadinhas para a mudança, a proprietária do apartamento que eu ia alugar resolveu que não tinha mais interesse. Assim mesmo, no dia de assinar o contrato.

A fofa acha um absurdo ter de informar o imposto de renda sobre o contrato de locação.
Judiaria, né? Tenho uma pena dessa gente que tem vários imóveis e é esfolada por esse Estado invejoso que vocês nem têm idéia.

Enfim, sorte pra ela em seu processo de acumulação, né? Que seja poupada pela revolução e que o apartamento que ela não quis me alugar seja transformado numa escolinha primária, daquelas que os aluninhos desenham nas paredes.

Agora, tudo superado. O apartamento novo é uma graça, pequenino, mas uma graça. Tem uma área externa que é uma beleza. Falo mais dele quando estiver lá.

No meio do temporal da semana passada, com tudo incerto, perdi o sono. Ali criei e alimentei fantasmas de toda ordem. Fiquei horas rolando na cama e no dia seguinte escrevi pra minha sinhá pra contar tudinho. Afinal, de que adiantam as desventuras se depois elas não divertirem os amigos.
Ficou tão desequilibrado, tão ridículo, tão tragicômico o tal desabafo que transcrevo, não o email literal que continha muitos nomes e tal, mas, digamos, a mensagem:

"Tô estressada até o tampo.
Essa noite perdi o sono lá pelas quatro horas e só fui dormir com o sol nascendo.
Deitadinha na minha cama, remoí a imensa culpa de não poder (outra vez) ir na reunião do sindicato deste findi. Pensei na cara de decepção de alguns amigos, tentei arrumar um jeito de ir e ao mesmo tempo ficar, assinar o contrato do aluguel e organizar a mudança. Não achei. Daí resolvi ajeitar os móveis no aprtamento. Mentalmente fui medindo e colocando tudo no lugar. Cheguei a conclusão que metade das coisas não cabe, que eu sou louca, que o apartamento é muito pequeno, que meus filhos vão me odiar quando estiverem morando lá. Pensei em como vai ser pra colocar internet, e tv a cabo (que não vai até lá!) e segui assim. Namorado dormindo em casa. O vento do ventilador começou a me incomodar, fui desligar, derrubei, acordei o namorado. Tentei contar pra ele da minha angustia mas ele não aguentou acordado. Fiquei olhando pra ele, lembrei que ontem ele me contou que tinha passado na sauna e tomado uma cerveja antes de ir lá pra casa, fiquei imaginando se no futuro ele vai começar a beber todo dia, se vai chegar o dia que ele vai se mudar também pro apartamentinho e, me odiando por viver espremido, vai se entregar ao vício da bebida. Comecei a suar em bicas, muito, muito. Pensei que a primeira coisa que quero comprar pra casa nova é um climatizador. Lembrei que você também dizia isso quando estava pra se mudar, e até hoje não comprou. Lembrei também como vc estava agoniada com a mudança e como ficava apavorada com o tamanho do apartamento, e eu achava tão bonitinho. Daí pensei que hoje eu ia te escrever contando isso tudo, porque vc é tão péssima que é capaz até de eu conseguir te fazer rir um pouquinho lendo minhas desventuras."

Passou, já era, tudo são flores e caixas de mudança agora.
Boa semana pra gente.

Ps.: Vocês viram, né? Nenhuma palavra sobre futebol. Consegui.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Artilheiro?

Nada funcionou. Minha zaga merecia bengalas ontem, bengalas. E não para apoio, se é que me entendem.

Mas sempre tem alguém ou algo que acaba (com méritos) simbolizando a situação.

E é ele. O artilheiro que não faz gol. Tem 15 gols pelo Inter na temporada. Não pergunte, também não sei como. A maioria deles é fruto de um tempo em que tudo fluia tão bem que até o tal montinho artilheiro teria dado conta, sozinho.

Além de não ser capaz de uma única jogada esplendorosa, falha nos fundamentos da coisa mesmo.
Não ganha uma bola aérea e desconhece a possibilidade do drible.
Ou está impedido ou não alcança a jogada.
Além de tudo é um fofo, no sentido ergonômico da palavra.
Dá as declarações mais infelizes e a única vez que o vi pessoalmente foi de uma arrogância assustadora pra quem está jogando essa bolinha, inha, inha.

Mas deve ter algum encanto que me escapa aos sentidos, porque joga os noventa minutos, assim mesmo, atrasado, desatento, inábil e impune.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Achei!!


Me mudo em dez dias, queridos!

Pro lado oposto da cidade, justamente como eu queria. Afinal, já que a mudança veio, vai ser bacana enxergar a cidade de outro ângulo, mudar de mercado, de farmácia, de pracinha...

A semana que passou foi pesada. Além da corrida pelo novo apartamento, outros elementos bem chatos me levaram a um imenso cansaço.

Mas dizem que tudo está bem quando termina bem, não é?

Cá estamos então, muito bem, obrigada.

De bão teve o Grenal, né?! Mas era visto. Pra tudo tem limite nesse mundo. Empatar com o Flu nessa fase já é ficar pra lá da cerca, mas perder dois grenais em um ano, não tem cabimento.

E hoje, feriadinho pro funcionalismo público (lembre-se, inveja é pecado), tô aqui a toa...
Arrumando umas gavetas, separando muita coisa pra dar e jogando tantas outras fora, e ouvindo de tudo que tem no PC.
Aí, algo me emocionou e eu quis vir aqui dividir com vocês.

Por que os pepinos, abacaxís, nós e pedras estão no contrato, não adianta fazer beicinho... Tu sabia que depois que largasse os peitos da mãe, o bicho ia pegar mesmo. Mas que os problemas nunca te alcancem sozinho.
Bom, na falta de coisa melhor, tô aqui, ok?!

Clique nos versos.

E o vento agitou as ondas do mar
E o que o temporal levou
Foi tudo que deu pra guardar..."

Especialmente para meu paizinho que teve uma semana mais difícil que a minha, e mais quatro ou cinco pessoas que me vieram à mente ouvindo esses versos.



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Semana começando


Eu tô de mudança. Não já, não ainda. Mas preciso me mudar.
E essa história dava um post bem reclamão. E eu estaria coberta de razão, viu.
Contaria como algumas pessoinhas ainda tem anta dificuldade com regras elementares da convivência em sociedade, dos ciclos e de como é doloroso encerra-los, do saco que é fazer mudança, enfim...
Mas não.
Como dizem: "pedra que rola não cria limo".
Então, se alguém da região souber de um cantinho bacana (3 quartos) aqui em Chaps, a cabeluda agradece a dica.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

conversa à toa


Tudo nessa vida tem um propósito (dizem), até este bloguinho. Tem gente que eu amo tanto, que anda por aqui e eu nem sabia...
Parentada querida, eu sou a sobrinha/neta/prima mais tosca e desnaturada, mas vocês todos estão sempre, sempre comigo, no lugar mais especial do coração, viu?!


Dia desses estava eu em casa, distraidíssima, firme na costura, e a TV ligada. Namorado chega e a gente fica jogando conversa fora no sofá. Acaba o enfadonho Jornal Nacional e lá vem a novela nova. Penso eu: ah... deixa aí mesmo. Só pra ver como é... Bah, mas é Manoel Carlos, eu sempre odiei com todas as forças Manoel Carlos. Mas por que? Deixa de ser arrogante, cabeluda. Tem até heroína negra.

E começa um diálogo mais ou menos assim:
A tal heroína negra ao telefone:
- Ai, eu não me acostumo com essa história de motorista, amor. É um prazer pra mim dirigir.
E o galã da terceira idade:
- Pega o conversível depois e vai dar uma volta.

Digo, repito e assino onde vocês quiserem. EU ODEIO MANOEL CARLOS!


Um feriadinho... ô diliça, hein?

E feriado na segunda tem peso 2. Quando vai começar aquela síndrome do domingo a tarde, você lembra que segunda também vai ser domingo.
Com certeza tem várias sensações melhores, infelizmente no momento nenhuma delas me ocorre.

Então ótimo feriado. Pra quem é da festa, que ela não falte e que você se divirta até perder o fôlego. Pra quem tá precisando de um descanso, sombra e água fresca, seu filme preferido na tv e o melhor sofá do mundo (que mora sempre na nossa sala) todinho pra você.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A desconfiada


Marina assistindo comigo Karatê Kid, a hora da verdade, no Disney XD.
Fora tudo que ria dos cabelos e das calças, mais essa:

- Eu não tô entendendo esse filme. Ele lavou carro, pintou cerca, esfregou o chão. Tava cansado e brabo. Agora já sabe os golpes?!
- Ele estava brabo porque não tinha entendido, filha... Na verdade, enquanto fazia aquelas coisas ele aprendia os movimentos. Era isso que o Sr. Miagui queria, que ele aprendesse, não que limpasse e consertasse as coisas.
- Quem disse?
- O que?
- Que era isso que ele queria?
- Ninguém, mas dá pra entender. É a mensagem, entende?
- Não. Se ele quisesse ensinar, tinha ensinado.
- Vai por mim, pequena, é isso sim. Vamos assistir agora...
-Pode ser... Mas a agora a cerca tá pintada e os carros lavados, né? E eu tô com sono, mãe. Vamos dormir?

Ah, tá.


E o Inter voltou a ganhar. Contra o Náutico, mas voltou.

O Andrezinho acertou os lançamentos, Bolívar salvou um gol quase lá, D'Alessandro cobrou uma falta certeira e o Alecssandro (o artilheiro que não faz gol) marcou dois.
Assim mesmo, num passe de mágica.

Acertos do técnico que chegou na terça? Graça do Negrinho do Pastoreio? Ou o fim de uma gracinha que pode ter custado o título no ano do centenário?

Ai ai ai...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

do fundo do baú


Bom, já que não falamos mais de futebol (pelo menos até recuperarmos o fôlego) vamos de saudosismo 80's. Não adianta torcer o narizinho. Eu desenterro daqui e vocês aguentam daí, na parceria. Ora essa!



"Todo mundo sabe de alguma coisa que eu não sei

De um filme que eu não vi, de um aula que eu faltei

Por mais que eu tente eu nunca chego no horário

Eu perco tudo o que eu ponho no armário ..."





Os dois lados da moeda


É, acho que dessa vez o Tite vai. Digo o mesmo que disse quando os dirigentes do Grêmio fritaram o Celso Roth depois de dois anos sem ganhar um grenal: Em se confirmando, trata-se de atitude injusta e burra de uma diretoria em franco desespero. E pior, não vai resolver.
O buraco é mais embaixo, acredito eu. Falta de um tudo ali, mas sobra salto e arrogância. Tirar uma peça do tabuleiro (talvez a única que ainda conserva os pés descalços) me parece uma grande bobagem.
Enfim, nós colorados já conhecemos dias piores. Sigamos.
_________________________

E o Verdão do Oeste jogou no Maraca. Que legal. Pena não estar de folga, teria ido. A maioria do grupo não conhecia o Maracanã. Fico cá pensando o que é pra um jogador de trinta e dois, trinta e três anos, jogando em um time do interior de Santa Catarina, jogar uma partida profissional no maior estádio do mundo.
São muito guerreiros, viu. No jogo anterior, pra jogar contra o Araguaia, viajaram mais de vinte horas de ônibus.
Não sei como chegaram no Rio, sei que perderam de 2X0 pro Macaé, pela série D (mas já classificados pra série C).
Mas fico aqui pensando na sensação íntima de cada um deles fazendo uma preliminar de um FlaXFlu. Imagino o acelerar do coração, a pose ensaiada ao entrar no campo, as fotos que trouxeram e tal... Muito bacana mesmo.



terça-feira, 29 de setembro de 2009

Na minha casa todo mundo é bamba...


Quem tem filho, tem sempre algumas "diretrizes básicas" que gostaria de repassar aos herdeiros. São conceitos, costumes ou até mesmo manias.
Bom caráter, caderneta de poupança ou meias de algodão. Todos temos receitas de felicidade pros nossos rebentos. São sinceras, a gente sabe.

De minha parte, uma das artes que gostaria que as crianças aprendessem (comigo, mas muito melhor do que eu) é a diversão. Honrar e valorizar cada minuto do dia celebrando sempre que possível. Ter um hobby, ou vários. Ter amigos e aproveitá-los. Reclamar menos, bem menos.

Isso porque acho que cada vez nos divertimos menos.
Pior, recriminamos a alegria com veemência e cara emburrada.
Afinal a gente tá aqui é pra trabalhar, né? Para produzir, contribuir e acumular.
Pra juntar uma grana, né? Ou você quer chegar na velhice sem ter juntado o suficiente para... para... para que mesmo? Ah... Pra pagar o plano de saúde. É isso. O plano e os remédios pras doenças que você adquiriu porque não aprendeu a rir.

Sim. Eu sou a cigarra. Não tanto quanto pretendo ainda um dia ser, mas a caminho.
A gente trabalha por aqui, mas sabe pra que.
A gente contribui e produz, mas não esquece o que vem primeiro. Não mesmo.

E quer saber? Aqui em casa todo mundo é bamba. Ninguém bebe, só eu sambo (mal), mas, cada um na sua, a gente se diverte. Amém.


Carlos. Feliz da vida, depois de desfilar à cavalo na semana Farroupilha. A mãe mal consegue olhar seu "bebê" naquele cavalo tããããooo alto, sozinho... Mas ele curte, fazer o que.



Marina. Pronta pra uma festa de aniver. Tá, eu sei que ela precisa administrar melhor os acessórios... Mas olha a carinha de "I love dots" e "minha vida é uma festa".


E a cabeluda neste finde. Madrugadinha, chimarreando a caminho de Porto Alegre.
Cara de sono, mas faceira.


As gurias. No Terraço do hotel, contemplando o Guaíba.


Amiga mais fofa e sarna do mundo e namorado querido que não reclama de nada.
Todo mundo prontinho pro jogo.


Tá. Choveu horrores na hora do jogo e o Inter empatou. Mas ó, as cadeiras eram cobertinhas. E a piscina do hotel também era coberta, e aquecida. Teve foto de tietagem. Sábado fez um dia lindo. Não pegamos quase nada de chuva na volta pra casa. E a gente se divertiu horrores.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Tá uma bagunça isso aqui.
Esse mês virou só correria e o bloguinho é que paga.

Eu vou fazer uma coisa tããão legal no findi, tão legal...
Conto já.
Trouxe uma flor amarela pra celebrar a primavera.

Não tem ninguém em casa por agora. Mas fiquem a vontade.

Vou deixar uma MUSIQUINHA LINDA aqui, e já já estou de volta, tá?


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Longe de casa

Teatro de Bonecos num hotel lindo aqui em Governador Celso Ramos. Apresentação alerta para a importância da preservação. Bem feita, bacana mesmo. Utilizados personagens do nosso folclore. Ou seja, NADA a ver com futebol, ok?
Mas a cabeluda sequelada só pensa em caçar o amigo Josemar pra ele bater um foto dela com o Saci, personagem símbolo do amado Colorado. Doentinha, né?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

...


Agora sim. Leve como uma pluma.

Só o meu Colorado, né?! Esse não pode deixar ninguém tranquilo. Faz parte do seu show. Pra que assumir logo a por*a da liderança desse Brasileirão, se dá pra ficar um ponto atrás do líder e judiar mais um tantinho da Lili, né?!

Tiramos os pés de pato por aqui, mas não guardamos. Dizem que logo podemos precisar deles. Saco.


Viajando hoje. Boa semana, então. Até já.





quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Apertando os Calos

Chove demais da conta por aqui. Ventou muito na segunda, e logo adiante, em Guaraciaba, casas foram arrancadas do chão. Coisa horrível. Chove. Chove o dia todinho. Sem trégua.

Muita coisa pra fazer e umas poucas outras entaladas na garganta. Mas vamos resolver já.
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Da série "Procurando uma resposta educada":

-Oi! Posso ajudar?
-Oi. Pode sim. Você tem esse sapato na numeração 36?
-Que número você calça?
-36.
-Espera um pouquinho que eu vou ver.
Espera. Espera. Olha outros calçadinhos. Espera. Ela volta e pára na minha frente, sacudindo um pé do sapato em cada mão:
-Só vou ter esses aqui ó, no 35 ou no 37.
-...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A última aniversariante do mês


Tá assim, ó. Desse jeito aí da foto. São oito aninhos, mas olha a carinha da figura.
Me assustei quando vi a Marina assim. Juro.
Estávamos em Curitiba, do lado de fora de um Shopping de lá. Havia um grupo de adolescentes de um colégio ali por perto. Quando procurei meu bebê com os olhos, quase não a encontro no meio deles.
Quando a vi assim, sentadinha, bracinhos cruzados, bolsa tiracolo (feita pela mamãe) e olhar sereno e penetrante, meu coração ficou pequeninho, ficou apertado.
E é assim que é, meus caros. Lugar comum mesmo. Num dia eles cabem certinho no teu colo e no outro tem essa expressão toda no olhar.
Fez aniver no dia 29 a virginiana mais doce e carinhosa que eu conheço.
Parabéns, docinho.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chaps



Feriadão de dia do município. Mas eu trabalho e as crianças tem aula. Blé!

Sem nada pra comemorar, então.

Ainda assim prestemos a justa homenagem à querida Chapecó que aniversaria amanhã.

A imagem que eu mais gosto daqui:
Cachoeira na Trilha do Pitoco.

e a antológica

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Família


Contrariando meu ceticismo, Agosto tem feito juz à sua fama de mês estranho e meio assustador. Como já disse é o mês de aniversário dos meus dois pequenos e da minha mãe, e, como além disso eu sou uma pessoa que adora todas as rotinas do inverno, agosto costuma ser um mês feliz.

Não este.

Comecei o mês ainda de luto pela perda súbita e estúpida de uma amigo. E em tão pouco tempo a história tão triste se repete.

Ontem sepultamos uma mulher trabalhadora e de boas ações. Jovem mãe de duas filhas ainda tão novinhas e dona de um sorriso que parecia nunca se apagar.

Ao longo da vida, se tivemos sorte, nossa família (aquela que, ouso dizer felizmente, não escolhemos) vai se ampliando. Com sorte, repito, a esta familia vão se somando outras, pela nossa ação ou mesmo pelas voltas que a vida dá e que nada tem a ver com nossos atos diretamente.
Comigo, por que eu tenho muita sorte, tem sido assim. Além dos meus laços sanguineos, algumas outras famlias me adotaram e se deixaram adotar por mim. Um exemplo é a familia do pai dos meus filhos. Uma gente muito alegre e guerreira. Me ensinaram sobre laços que não se dissolvem e sobre o valor das ações.

O mundo não precisa dos seus bons sentimentos (alguém disse isso, não lembro quem). São suas ações, seus gestos, grandes e pequenos, que fazem diferença na vida daqueles que você diz amar. Nobres sentimentos e firmes convicções, quando encarceradas dentro do coração bom ou da mente brilhante, nada podem.

Marilize era tia paterna dos meus filhos.

Quando esse outro amigo faleceu há um mês atrás, Mari estava lá. Chovia uma garoinha enjoada e eu acompanhava o cortejo sem nenhuma proteção. Senti alguém correndo na minha direção, tentando me alcançar. Era ela. Me colocando sob a proteção do seu guarda-chuva.
Só quem conhecia minha relação com aquela mulher, pode avaliar esse gesto. Me pergunto se eu teria feito o mesmo? Se eu teria sido capaz, se eu lembraria mesmo de ter esse pequeno gesto tão gentil.
Conversamos um pouco no caminho, sobre a brevidade, sobre como tudo é tão imprevisível.

Ontem também chovia um pouco. Levei meu guarda-chuva. Abriguei a quem pude enquanto foi necessário. Afinal, a gente está nesse mundo é pra aprender.






segunda-feira, 17 de agosto de 2009

no socks


Sexta-feira foi o primeiro dia, DESDE MAIO, que eu saí para trabalhar sem meias. Isso é inverno, o resto é conversa.
Mas o final de semana foi redentor. Céu muito azul, clima de primavera. Cousa mui especial de linda, como se diz no pampa.
Hoje já tá garoando. Mas hoje é segunda, né? Pra que facilitar?
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E segue a novelinha da gripe.
O governador (PMDB) diz: não cancelem as aulas. O prefeito (DEMO) o que faz? Bingo. Todo mundo em casa. Isso quando o país todo está voltando. Ok.
Vem um e diz: lavar as mãos dez vezes ao dia. Em seguida vem outro: lavar as mãos por, no mínimo, sete minutos. Só aí já dá uma hora e dez minutos do dia lavando as mãos.
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Meu Colorado engrenando, parece.
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Ao lado, eu e minha preguiça na rede. Final da tarde de ontem, curtindo o desenho dos últimos raios de sol na paisagem.
Aquela arvorezinha simpática e verdinha é Eleonora, nossa jabuticabeira. Tá linda, não?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Primeiro aniversariante do mês


Uma década iluminando meus dias, pra não falar das noites mais escuras e assustadoras. Amo tu, meu coloradinho precioso.

Em Curitiba no nosso passeio mais recente.

sábado, 8 de agosto de 2009

yelow


-Oi, filhota. E daí, tirou a tal foto na escola?
-Sim.
-E ficou legal?
-Ficou bem legal, mãe. Mas a mulher é louca.
-Que mulher filha?
-A que bate as fotos.
-Não fala assim. Cada pessoa tem um jeito.
-Mãe, ela mandou sentar num tronco, colocar as pernas no outro e as mãos em cima dos joelhos.
-Pra fazer uma pose bacana, filha.
-Eu também pensei, mas depois ela mostrou a foto, e só aparecia o nosso rosto.
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Completamente sem assunto. Vontade apenas de dividir a sensação boa que o calor desse dia ensolarado traz.

Que ele não passe despercebido.

Que esse sol delicioso, faça minguar a histeria do "não tem mais jeito" e do "tá fora de controle". Aproveitemos pra respirar fundo e melhorar nosso olhar.

É impressionante como a mudança de ângulo de onde se olha, pode alterar uma paisagem.
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PS.: Olha pra isso. Eu não to louca, né? Meu lanche de ontem tava mesmo tentando me dizer algo, nénão?


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TRILLHA SONORA. Fala sério, vai. Pulaê!



"Atirei-me ao mar
Mar de gente onde
Eu mergulho sem receio
Mar de gente onde
Eu me sinto por inteiro...

Eu acordo com uma
Ressaca guerra
Explode na cabeça
E eu me rendo
A um milagroso dia...

Essa é a luz
Que eu preciso
Luz que ilumina
Cria e nos dá juízo..."



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Desgosto


Vocês viram, né? Eu nem comemorei a vitória do outro lado do mundo. Aquela que ninguém passou. Não pela pouca repercussão que tem. Tô acostumada. É assim, campeonato nenhum vale nada, taça nenhuma vale nada até o Inter ir lá e vencer. Vide Sul-Americana, que agora é campeonato importante.


Como diz um amigo meu: parô a palhaçada, né?

Paciência e resignação de torcedora doentinha não me falta. Mas pra tudo nessa vida há limite, ok?

Nem tente, não perca seu tempo argumentando que ele saiu do Inter numa fase ruim, etc.

Não tem cabimento isso, não tem.


Novos ares


Cara, o dia hoje está com um ar que me traz alguma recordação muito boa até a beiradinha da consciência. Daí ela me escapa. E eu fico sem saber o que afinal esse dia delicioso e morninho, com carinha de primeiro dia de primavera, está tentando me dizer. Não captei ainda, mas já gostei.

imagem: www.1000imagens.com



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vai uma provinha aí?


Supermercado no sábado.

Degustações.

Uma mocinha de seios enormes, espremidos num decote bem revelador, oferece queijo minas aos passantes. Há também uma nova marca de salgadinhos. Uma linguiça temperada (e bem apimentada) servida em tirinhas por um jovem de sotaque interiorano que orienta: Pode comer sem dó, senhora. Mais adiante, um cafezinho. Delicioso. Aí você leva o dito pra casa e ele nunca mais será o mesmo.
Mas é na sessão de bebidas (como sempre) que a diversão rola. As promotoras de venda dos "vinhos da serra gaúcha" se estapeiam para garantir que cada cliente traumatizado com o frio que anda fazendo, prove pelo menos um golinho, momento em que elas habilmente vão enfiar uma garrafa no carrinho do coitado. Qualquer orientação ética, fica no estacionamento. Marcas de vinho tinto seco, suave, são oferecidos uma gôndola antes da dose de cachaça artesanal, cinco depois da tal linguicinha temperada. O cliente que se controle, ou se entenda depois com seu pobre fígado.

Elementos da cena que emocionam: mocinha vendendo garrafa de vinho de R$ 4,79. Segurando no braço do cliente, ela oferece insistentemente a tacinha de plástico enquanto discorre sobre o bouquet.

Elementos da cena que assustam: A última degustação da sessão de bebidas é de um suco de laranja com mamão. Depois do café, do vinho e da cachaça. Desarranjo intestinal garantido ou seu dinheiro de volta.

Elementos da cena que conduzem à reflexão: homem passeia de um lado para o outro da gôndola de conhaques e vodkas, empurrando um carrinho cheio de fraldas descartáveis. Jogados ao lado das fraldas, três ou quatro tacinhas e copinhos plástico vazios. Uma mulher segurando uma criança no colo e equilibrando um saquinho de pipoca que ganhara na sessão de artigos para festa, grita na direção do homem: Eu tava te procurando. A gente não veio aqui pra encher a cara, sabia?


E começou Agosto. Que cousa não? Agosto é mês de aniversário dos meus dois filhos e da minha mãe. É o mês em que a gente começa a contar os dias para a chegada da primavera. Como escreveu Caio Fernando Abreu: Que seja doce.

terça-feira, 28 de julho de 2009

By the way


De férias. Férias não, que são só dez dias. E na segunda já estou de volta. E como tem uns compromissos que não dá pra fugir, digamos que não são férias, mas estamos operando em modo Dorival Caymmi.
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No final de semana estávamos em Curitiba. Frio e chuvinha, que nem de longe estragaram o passeio.
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Só para constar (parte 1): Essa semana, mais que as outras, há uma redoma por aqui, ok? Nem tente. Se você ligar e me aborrecer, não te atendo mais. Já assistimos pouca tv, e nessa semana os notíciários foram simplesmente abolidos. É sério. Foi grosseiro, eu nem revido. É a prova de som e de odores. Tem visão e memória absolutamente seletivas.
Estamos muito felizes e aproveitando cada minutinho. Reclamações de qualquer ordem podem ser encaminhadas por escrito, em três vias, acompanhadas de foto 8X13, em envelope azul, diretamente para a sede nacional da CNBB.
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Só pra constar (mesmo) (parte 2): Coisas pra não dizer a um filho: "eu fracassei como pai". Exceto no caso de o rebento se tratar de um notório filho da puta (e olhe lá). Ainda que o tal seja viciado em vídeo game, não saiba administrar contas ou não tenha aprendido a comer com talheres, é bom lembrar que as frases de efeito, tão eficientes nas novelas, costumam funcionar apenas por lá. Na vida real, seguimos todos remando pro mesmo lado, tentando acertar, e dificilmente, espanar defeitos na cara uns dos outros pode ajudar de alguma forma.
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Por aqui, claro, Zeca Baleiro. A semana é dele.



quinta-feira, 23 de julho de 2009

jabazim




Os Operários do Direito,
de Herval Pina Ribeiro.

Em Chapecó:
Noite de autógrafos, dia 30, Café Brasiliano, 18:30h.

Aula Magna Escola do Sinjusc, 31 de julho, Auditório do Fórum de Chapecó, 17:00h



segunda-feira, 20 de julho de 2009

Começando a semana


O conto do post abaixo eu escrevi na quarta-feira a tarde. Ele na verdade, é um sonho recorrente que eu tenho com um tio falecido num acidente há muitos anos. Não sonho que se sonha dormindo. Como um sonho de natal, entende? Como pensei nele naquela tarde toda, resolvi colocar no papel, e depois aqui. Mas acabei deixando pra postar na quinta.
Na mesma noite de quarta, perdi um amigo. Um homem jovem nos seus quarenta anos, cujo coração parou sem aviso, enquanto ele passeava com sua companheira.

Nos dois casos, se dizia (com justiça) nas cerimônias, que foram homens que amaram intensamente, e foram felizes.
Minha semana começa hoje, segunda-feira. Então, o grenal de ontem é parte da semana passada, ok? A cereja do bolo de uma semana ridícula.
Uma semana leve e feliz pra todos nós. De recomeços e boas notícias.
Update: Dia do Amigo! Hoje é dia do amigo. Um beijo, um cheiro, um abraço do tamanho do mundo pros melhores amigos do mundo: os meus.


Dico


Vovó olhava desconsertada a fatia de bolo que derrubara. Ninguém agora, com certeza, prestava a menor atenção naquela porção de glacê no chão.

A entrada daquele homem de passinho apressado, esfregando as mãos para espantar o frio, parecia ter paralisado a todos.

Poderia estar acontecendo? Seria sonho? Cada passo dele nos dizia que não.

Ele sabe exatamente o que estamos sentindo, mas age como se tivesse nos deixado ontem, como se tivesse partido a pouco, em mais uma de suas andanças. É intencional, penso eu. Afinal, como se volta pra casa? Como se chega para o almoço de natal, passados já mais de dez anos?

Talvez, diante de uma situação tão surreal a ação mais esperada fosse essa mesmo, tentar fazer tudo um pouco mais natural.

Todos correm acudir vovó. Não porque grite ou chore, mas porque seus olhos continuam fixos no chão e no bolo.

Porém, quando finalmente puxa o fôlego e se levanta da velha poltrona coberta com a manta de crochê, aquela mulher parece absolutamente serena.

Estendendo as mãos, ela toca o rosto do filho que perderá já criado, homem feito. É ele. O mesmo sorriso de olhos marejados. Nada mudou, nenhum traço, nem uma única marca daquele acidente estúpido que o havia tirado de todos. Não envelheceu um único dia. Nem se curou de suas mazelas. Em uma das mãos ainda lhe falta o dedo mínimo e é questão de tempo até que ele mesmo tome a iniciativa de alguma piada a respeito.

Quando finalmente mãe e filho se abraçam, todos parecem voltar a respirar. As expressões, as mais variadas, voltam aos rostos. Um pequeno tumulto começa, e parece crescer a cada minuto.

Todos estão agora cheios de perguntas: Mas como é possível? Onde você esteve? Enganou a todos? É um anjo? Viu alguém?

A nada ele pode responder. Não sabe. Sabe que estava, que ficou muito tempo sem estar, e que agora voltou, ao que parece, pra ficar.

Cresce a movimentação.

- É preciso avisar aos filhos.

- Alguém me passa o telefone.

- Quem acreditará?

- Tantas coisas pra te contar...

- A empresa faliu.

- Que pena seu pai não estar aqui.

- Você já é avô, sabia?

Ele ouve de olhos arregalados, em êxtase, com aquela felicidade que traz consigo quem chega de muito longe.

Agora, todos sentados conforme a possibilidade, cada um dá um jeitinho de ficar próximo dele, do seu olhar. Mais e mais gente vem chegando. Nem percebemos o cair da tarde.

Eu também estou ali. Finalmente consigo tocá-lo. Quero contar que tenho filhos e que são tão lindos. Que fiz coisas que eu não sabia que seria capaz, e que meus argumentos, talvez apenas ele pudesse entender.

Mas depois. Não agora. Agora me basta contemplar a felicidade de todos nós.


terça-feira, 14 de julho de 2009

S.O.S.

A porta do banheiro do meu quarto está estragada. Faz mais de ano.

A cadeira do computador não tem encosto e está solta. Também faz mais de ano.

A lâmpada da cozinha não funciona, nem a da área de serviço.

Meu carro está com um vidro quebrado. Faz mais de uma semana.

Fiquei uma semana enchendo um pneu todo santo dia, porque "não tinha tempo" de deixar pra trocar. Quando ele passou a esvaziar bem mais rápido, foi finalmente consertado.

A torneira da cozinha está torta e se você abrir com força pode molhar o refrigerador.

As continhas, ai, as continhas.

Meu cabelo precisa ser pintado. E hidratado também.

A correia da Catarina eu consertei com fita isolante.



Digamos que em alguns aspectos da vida eu até tenho mandado bem, mas em outros faz-se necessária uma reação, ou uma governança, ou um milagre. O que vier primeiro.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Let's Rock


Saí de casa na quinta-feira disposta a desafiar aquela bobagem da física de que um corpo não pode estar em três lugares ao mesmo tempo.

Voltei com a comprovação de um ditado popular que diz que quem faz tudo, faz tudo mal feito.

Mas, ó... Eu tentei.

E ontem o dia foi das crias. Só delas. Fila de cineminha, jogo no computador. Até secamos o greminho juntos, já que o jogo que interessava nem passou.
O Carlos: Como é que pode, mãe. Como é que o cara não defende uma bolinha dessas?
A Marina: Pra mim pareceu do mesmo tamanho das outras.

E por falar em bolinha, olha meu Colorado descendo a ladeira.


Momento do dia:

Carlos se mostrando numa versão online do Guitar hero. Deep Purple, minha gente. A preferida do rebento é Smoke on the Water.
E a minha filhotinha (que anda numa fase confusa e diz que adora sertanejo): Coloca aquela que eu gosto, Carlos.
Iron man. Era Iron man, folks! Tá tudo bem, então. Estão no bom caminho.


E hoje é dia mundial do Rock. Curvem-se. Reverenciem. Subvertam um tantinho para a devida homenagem.

Cada um deve lembrar de um riff quando pensa em comemorar. Eu lembro de vários. Escolher tá fora de cogitação. Roqueira no sentido mais amplo da palavra, se é que me entendem.

Pavor daquela gente entendida que torce o narizinho, dizendo que tais acordes estão mais para "não sei o que", e que "rock mesmo é esse daqui ó".
O Rock, este senhor, é muito mais que seus belos e contagiantes acordes. E se você não entende isso, amigo, já era.

E aí vai MEU rock de hoje pra você.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Confissão


Eu tenho uma relação tranquila (que nem o Brizola agora, sem trema) com meu trabalho. Mas já disse aqui que não se trata de uma obsessão. Posso listar, assim de pronto, dez coisas mais divertidas, vinte lugares mais cobiçados.

Modos que, geralmente na segunda-feira, idéias mil invadem esta mente vazia.
Tipo vender tudo que eu tenho (???) e me mandar com as crias pra uma cidade bem pequeninha (sim engraçadinho, menor), pertinho do mar.
Eu chego a me convencer que lá seria possível viver de qualquer outra coisa, tipo pulserinhas, alface... Morando nesse paraíso os pequenos ficariam protegidos da terrível sociedade de consumo e então o que ganhassemos seria mais que suficiente e toda felicidade do mundo estaria ali no barulhinho das ondas, nos castelinhos de areia, no peixe fresquinho (e limpo, afinal é sonho) trazido gentilmente pelo caiçara.

Vocês sabiam que estudos dizem que se todo mundo botasse a mão na massa, se todas as pessoas do mundo trabalhassem, seria possível manter a atual produção com apenas dezessete minutos de trabalho diário? Mira, que belo.
Só praia pra todo mundo, essa por enquanto não dá mesmo.

Mas eu sei porque eu estou assim hoje. Eu passei o final de semana todo ouvindo Zeca Baleiro. Ele faz isso comigo.

Deixa estar. Seguimos.

Pra vocês entrarem na minha vibe, minha preferida: Babylon

E essa outra, pro meu mano, que eu sei que um pouco disso é genético.

Fim de tarde na Praia do Rosa.
Um dos lugares mais lindos que meus olhinhos já viram, meus amigos.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A mesma coisa?


"A mesma coisa" não existe, ponto. A gente ouve muitíssimo as pessoas falando que, principalmente na política, tudo é sempre a mesma coisa.

Mas a gente sabe que isso de apregoar "a mesma coisa" serve aos interesses de alguém, de algum grupo. Despolitizar, trazer a todo momento "fatos" que "provam" que sempre foi assim e independente do que se faça, sempre assim será, tem por objetivo encher o nosso saco, tirar o nosso foco.

Não são os que estão mais afastados do campo político da sociedade os interessados na reprodução da teoria do "deixa eles lá". Nós, comerciários, dona de casa, professores, arquitetos... Nós povo, sempre com a cabeça na mensalidade das crianças, apenas reproduzimos a grande mídia. Mas é a quem sabe da mentira deslavada que isso representa, que esse jeito de ver a política serve.

Na eleição para a presidência dos EUA por exemplo, excetuada alguma parte da intelectualidade, o discurso recorrente era de que republicanos ou democratas não possuiam diferenças visíveis a olho nu daqui do hemisfério sul. Que tanto Hillary ou Obama não representariam senão uma nova face para a mesma opressão "de sempre". Eu cheguei mesmo a ouvir que negra a Condoleessa também era, com a vantagem de ser mulher. Fato. E não se trata mesmo de uma completa inversão.

Entretanto pela primeira vez desde sei lá quando um presidente dos Estados Unidos condena de imediato um golpe militar em uma república miserável da América Central. Seria a postura Bush? Seria a postura Hillary Clinton presidenta?

O processo eleitoral é o mínimo do mínimo. A gente pode (e tem) críticas. A eleição não é lá aquelas coisas quando a gente sabe que muito voto é comprado com comida. Que em alguns países ele é dado sob pressão. Que outros países tem sistemas eleitorais onde um candidato pode vencer e não levar. Ainda assim é um mínimo, necessário demais. E é essa consciência que hoje une Lula, Chaves e Obama (governos de características muito diferentes entre si) em defesa da democracia de um país pobre onde tudo falta, mas que tem seu governante eleito por seu povo.

O que determina os rumos de uma administração são os compromissos históricos e conjunturais que ela carrega nos ombros.

E tendo isso em mente qualquer reflexão modesta consegue ver que nada é igual a nada, meus amigos.



segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hoje é um novo dia...


Retiradas do meu email hoje de manhã:

"11 formas de passar o tempo em um hipermercado:
(...)
3 - Vá ao apoio a clientes e pergunta se te podem reservar um pacote de M&Ms.

4- Monte uma tenda na seção de campismo, diz aos outros clientes que vais passar a noite por lá. Convence as pessoas a trazerem almofadas da seção têxtil e a juntarem-se a ti.

5 - Quando um funcionário te perguntar se precisas de ajuda, começa a chorar e grita: "Porque é que vocês não me deixam em paz?"
(...)
7- Procure uma faca de trinchar bem afiada. Leve-a com você durante todo o percurso das compras e vá perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.

8 - Deslize pela loja com um ar suspeito, enquanto canta o tema de "Missão Impossível".
(...)"

A pessoa passa o sábado e o domingo internada em um curso tão bom. Discussões sobre filosofia, economia política. Professores tão queridos e dedicados. E este é o primeiro post depois. Eu sou um caso perdido.

*¨*¨*¨*¨*

Deus é tistimunha, eu não sou o tipo que gosta de se mostrar. Mas se eu não me exibir com esse presente, nunca mais:
Camisa III, dourada, especial do centenário, com nominho gravado. Trazida pelo namorado, diretamente do Gigante da Beira Rio. E já deu sorte, a bichinha.

Bacana. Mesmo. Campeões da Copa das Confederações!
Devolvam o Nilmar A-GO-RA, ok?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reflexões sem sentido de uma torcedora em choque


Alguém tem um jogadorzim com autoestima suficiente pra chutar em gol? Empresta? Devolvemos na quinta-feira.
Vão rindo do inglês do Joel, vão.
Ô, quanto custa aquele Wagner do Cruzeiro?
Alguém conta pro Robinho por gentileza, que futebol é esporte em equipe.
Com a cor não, hermano.
Eu não consegui torcer pra África. E devia. Pro Nilmar e o Kleber voltarem. Eu sou uma irresponsável.
Vamo, vamo Inter! (catatônica, olhando pro teto).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

The Man in the Mirror


Eu nunca disse que era super coerente, ok? Então tá.

Outro dia eu quase fiz um post num fim de tarde pra lembrar dessa música que eu A-DO-RO.

Me apedrejem, mas as notícias (ainda não confirmadas oficialmente) da morte de Michael Jackson me deixaram bem triste.


Esse vídeo linkado acima, apontam os "especialistas", é um dos momentos mais radiantes da carreira dele.



E eu convicta que sou de que todos os seres humanos que habitam esse planetinha deveriam brilhar sempre, do primeiro ao último minutinho, interrompi esse post algumas vezes pra ver, cantar e até dar uma sacudida nas melenas: "I'm starting whith the man in the mirror..."


quarta-feira, 24 de junho de 2009

O FUNDO DO POÇO ou a Triste e Real História de Uma Republiqueta


Está no site do STJ. Não é um presságio de que as coisas andam mal. Não é invenção de ninguém. Tá lá, palavra por palavra:

"Cliente ocasional de prostituta não viola artigo 244-A do Estatuto da Criança
O Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra no crime previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Segundo os autos, os dois réus contrataram os serviços sexuais de três garotas de programa que estavam em um ponto de ônibus, mediante o pagamento de R$ 80,00 para duas adolescentes e R$ 60,00 para uma outra. O programa foi realizado em um motel.

O Tribunal de origem absolveu os réus do crime de exploração sexual de menores por considerar que as adolescentes já eram prostitutas reconhecidas, mas ressaltou que a responsabilidade penal dos apelantes seria grave caso fossem eles quem tivesse iniciado as atividades de prostituição das vítimas. O Ministério Público recorreu ao STJ, alegando que o fato de as vítimas menores de idade serem prostitutas não exclui a ilicitude do crime de exploração sexual.

Acompanhado o voto do relator, ministro Arnaldo Esteves Lima, a Quinta Turma do STJ entendeu que o crime previsto no referido artigo – submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual – não abrange a figura do cliente ocasional diante da ausência de "exploração sexual" nos termos da definição legal.

Citando precedente da Turma, o relator sustentou que a hipótese em que o réu contrata adolescente já entregue à prostituição para a prática de conjunção carnal não encontra enquadramento na definição legal do artigo 244-A do ECA, pois exige-se a submissão do menor à prostituição ou à exploração sexual, o que não ocorreu no caso em questão.

O STJ manteve a condenação dos réus pelo crime do artigo 241-B do ECA – adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente – por eles terem fotografado as menores desnudas em poses pornográficas."

Então é isso. Ser cliente eventual de meninas de 12 ou 13 anos (como no caso em específico) não configura exploração infantil.
Não pode tirar foto delas depois do sexo. Mas o resto, como diz o ditado: pagando bem, que mal tem.

Não sou eu, é o STJ que diz.

E você achava que o mundo estava dando uns passinhos pra frente.
Fazia tempo que você não ouvia ninguém soltar aquele "bem feito" velado quando uma prostituta era morta ou espancada.

Parece que enfim a maioria começa a entender que dignidade não é um luxo de poucos mas direito básico, inclusive das prostitutas. Alguns mais iluminados apontam até para o fato que toda a prostituição, TODA, traz em si a exploração da dignidade.

Isso porque (opinião minha) prostituição não é profissão, nunca é.
Humilhação é o cerne deste "negócio".

Eu pago, você abre as pernas e eu faço contigo o que me der vontade.
Não existe ofício em que a humilhação seja o centro da atividade.

Enfim, tudo parecia estar evoluindo.

Aí vêm os senhores ministros do STJ e lascam essa: Se as meninas já são prostitutas reconhecidas, não há exploração. Essas meninas (repito 12, 13, 15 anos) são menos passíveis de abuso. Por que? Porque já sofreram abuso antes. Porque além de pequenas mulheres, pobres, elas são prostitutas, ou seja, não prestam.

Então tudo que você tem a fazer, senhor apreciador de carne infante, é construir prova de que ela é prostituta, que você só usa o serviço vez ou outra e que não foi o primeiro. Mas vê lá, não vai tirar foto.

O STJ deixa claro que tem lado. O lado de quem oprime, de quem detém poder. Dá vivas ao discurso de que: "não se pode destruir a vida de 'homens de bem' por um incidente que pode ocorrer com qualquer um".

Que o STF me leve também o diploma.
Nem eu sei o que fiquei fazendo cinco anos e meio na faculdade de Direito, assistindo infindáveis discussões sobre Direitos Humanos, nossa primorosa Constituição e o Estatuto de proteção às crianças mais avançado do mundo. Lá uma vez eu tinha ouvido dizer que ter relações com menores de 14 anos era até estupro. Que a proteção às crianças e adolescentes é prioridade absoluta do Estado.

Passado, ao que parece.

Patosos

Ontem era dia de levar a Mel no Pet novo. Na saída a atendente recomenda pra trazer mais cedo na semana que vem: "Pra ela brincar um pouco e fazer a hidratação". Oi? Hidratação? "Sim. O pacote dela inclui uma hidratação por mês".
E eu com o cabelo que é uma vassoura. Tem alguma coisa errada na minha ordenação de prioridades.


Gente (de Chapecó ou de pertinho, of course), alguém quer adotar uma cadelinha? Bem filhotinha, bem lindinha. Foi abandonada em frente à casa de gente que já tem cães. Não sei sobre raça e ela aparenta ter um mês não mais. Tá querendo presentear um sobrinho, uma namorada, um amigo? Procurando uma fiel companheirinha pra abanar o rabo toda feliz quando você chega? Seus problemas se acabaram.


80's

Vocês já assistiram O Lutador?


Fazia um tempão que eu queria ver, mas vocês sabem, para o bem e para o mal, eu moro na roça. Algumas coisas acontecem num ritmo mais lento, e no cinema frequentemente não acontecem.
Mas locadora tem.

Eu tinha certeza que iria adorar esse filme. Ainda assim me surpreendi.
Todo perfeitinho. Trilha sonora pura melancolia 80's. Mickey Rourke intenso e brilhante. Personagens apaixonantes. Filme pra ver muitas vezes. Adorei. Muito.

Achei uma resenha bem bacana sobre, aqui.

E o trailer oficial legendado aqui.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Catarina


Tá. Passou.

E foi a custa de muito chá de camomila, música boa, dipirona e cineminha.
Que densidade que nada. Exterminador do Futuro - A Salvação.
Quem curtiu lá atrás no anos 80 e 90, o governador da Califórina em seu modelito couro fatal, quem era fã da triologia (excetuando Exterminador 3, que não há de ter um único fã na terra), vai adorar.
Pra mim foi um santo remédio.


Faz um tempo que quero apresentar o novo membro da família (sub-membro, vá lá).
Eu adoro costura, sempre gostei.
Venho de uma família de muitas costureiras. Costureiras de ofício, costureiras de emergência e necessidade, já que no interior comprar roupa feita era coisa bastante rara.
E eu inauguro uma nova modalidade na família (até onde eu sei): Costureira de fim de semana.
Uma das minhas tias diz sempre que costura é um carma. Pra mim é refúgio do coração. É descanso da mente.
E, tal qual as bisas, eu costuro na maioria das vezes à mão. Sem a menor pressa, pontinho por pontinho.
Ocorre que em alguns casos, isso acaba se tornando muito cansativo e doloroso. Enche a mão de calos e furinhos de agulha.
Então, já há algum tempo pensava em me render e adquirir uma máquina para as costuras maiores. Algo muito simples.
Numa loja de máquinas usadas encontrei esta pequena. Solitária, com um móvel baú todo comido de cupim. Com cheiro de madeira mofada, assim descascadinha. Vendida por pouco mais que nada. Mas funcionando.
Ela veio comigo. Fizemos um móvel novo. Minha mãe (a melhor dentre todas as costureiras da família) regulou o ponto e cá está.
Chamei-a Catarina. Porque foi assim que ela se apresntou pra mim e por ser o nome de minha avó que já se foi. Também ela costureira, não das de ofício, a da necessidade mesmo.

Está aí a Catarina. Já em casa. Toda pimpona. E tem sido uma grande companheira.