quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz, Feliz, Feliz Ano Novo!!

Quase que viramos o ano sem um tchauzinho.
Teve muita correria por aqui.
Apartamento novo, novas alegrias, pouco tempo pra escrever.

Mas tem de sobrar uns minutinhos pra desejar que 2011 seja um ano delicioso, repleto de tudo que você mais queira.

Abaixo, a materialização de tudo que importa, a raiz da raiz, diria o poeta: Carlos e Cecília admirando a noite de natal.


Feliz ano novo!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Assuntos forçadamente enredados

Fez oito graus essa semana na minha amada aldeia. OITO GRAUS. Sim, eu continuo morando no Brasil e não, não resido, por ora, em nenhuma câmara frigorífica. Nem Papai Noel vai saber o que vestir nesse natal.

E por falar em Natal... Eu acordo uma hora antes desde outubro, né?! Por que tu faz isso cabeluda? Por que eu tenho que fazer minha parte na saúde do planeta (dizem). A economia de energia com o horário de verão é muito significativa (dizem). Pergunto: por que o mesmo critério fofo não é utilizado na decoração de natal? Ou é só aqui no nosso lar que o objetivo da decoração natalina é ser vista da lua?

E por falar em critérios... Vocês, amigos queridos preocupadíssimos com a propagação do espírito natalino, têm atentado para os reajustes e presentinhos que vêm sendo aprovados e pagos no apagar das luzes no executivo, legislativo e judiciário em vários níveis? Caracaaa... Desculpa aí, só tem uma palavrinha galera, injustificável. Não suporto os discursinhos de Estado franciscano, tenho coceira de vários tipos quando ouço o "cidadão" reclamando da carga de impostos. Mas em um país que faz uma choradeira de quase um ano pra reajustar nos índices que reajusta o salário mínimo e usa os critérios que usamos em relação à previdência, falar em reajustes de mais de 60% em bons salários, aboninhos natalinos de mais de R$30.000,00, não dá. NÃO DÁ MESMO. E pra quem acha exagero meu, fica a dica: que tal um estágio no mundo real?

E por falar em mundo real... Será que todo colorado do mundo está tendo que lidar com dezenas de tricolores com senso de humor peculiar, sem a menor nocão do ridículo e portadores de perda de memória recente, ou é sorte minha mesmo?

E por falar em sorte... Vamos falar bem baixinho... Tá tudo bem bom por aqui, viu?! Diliça. Céu de brigadeiro.

E por falar em brigadeiro... Ganhei bombons artesanais da Cacau Show no amigo secreto ontem. Tenho a lhes dizer que um mundo melhor é possível.

Chega de papo amores. Cuidem-se e se puderem, não me abandonem.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Comunicado colorado

Este bloguinho está concentrado, isolado deste mundo vil, operando por aparelhos, esperando o primeiro presente do papai noel.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Positive Vibration

Aqui em casa a gente adora Chimarruts...

A Marina cantando Iemanjá é algo de muito fofo...

Ontem a noite ouvia-se lá de fora o coro, kkk

Taí, o clipe da preferida da casa e outro da nova dos caras: "do lado de cá".



terça-feira, 16 de novembro de 2010

I'm back

Cinco noites na barraquinha fazem uma baita diferença no meu ânimo. Se eu tivesse planos de dominar o mundo teria de ser nesta semana. Com saudade já do barulhinho do vento de madrugada e do sol invadindo tudo bem cedinho.

#coisaboa.

Frase de uma amiga querida outro dia (mais ou menos assim): você olha e vê uma só, mais ou menos adequada e tal. Mas a verdade é que aqui dentro há muitas, há tantas e algumas tão incompatíveis. E você não faz ideia da força que eu faço, todos os dias, para mantê-las sob controle e longe da vista de todos.
Bem isso,  amiga. Bem assim mesmo.

Boa semana pra gente.

sábado, 6 de novembro de 2010

Que hoje eu tô de bobeira...



"Podem os homens vir que
Não vão me abalar
Os cães farejam o medo,
Logo não vão me encontrar
Não se trata de coragem
Mas meus olhos estão distantes
Me camuflam na paisagem
Dando um tempo,tempo, tempo
Pra cantar..."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

com a força da massa

Bandeira em uma mão e espumante na outra. Vitória, vitória mesmo, a gente comemora assim.

Eu e a Menina de papel, mais prá lá do que pra cá, em uma noite muito escpecial.


Agora tudo é festa, confraternização. Hora de abraçar apertado os amigos de tantos anos. Gente que eu conheci e continuo encontrando aqui mesmo nas praças, nas ruas, nas caminhadas. Sempre.

Mas existe aquele minuto antes, sabe?! Antes de partir para o abraço. Ali onde você já sabe, mas ainda não acredita. Naqueles minutos longos entre o que você já sabe e a confirmação de tudo, a gente fica viajando. Pensava na minha pequena. Marina (a minha, claro) tem apenas nove anos. Ela não tem condições de avaliar o tamanho do presente que está ganhando.
Mas eu tenho, e me emociono, por mim, por ela e por aquelas que votaram bem secretamente, contrariando todos os "chefes", heroínas molecas de tantas idades. Me enterneço vendo a mentalidade mudar, vendo homens e mulheres vencendo a imbecilidade, questionando, refletindo e avançando.
O mundo dos meus filhos será melhor que o meu. Não apenas pela noite de ontem, mas também por ela.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pictures

Eu sabia, vocês que me conhecem também sabiam. Eu ia mesmo acabar sucumbindo. Agora, com esses aplicativos que permitem tirar fotos com carinha vintage e pseudo artísticas, eu tô insuportável.

Lotada de coisa pra fazer, na estrada e mesmo assim não consigo sossegar.





Marina


Melzinha



Meu sapato amarelo, pq bom gosto é tudo nessa vida, kkkk



Carlos



"Jogue bola, cante uma canção, aperte a minha mão..."


Um cheirinho


Silicone pra quê? Eu te empresto meu filho pra tirar uma foto sua.
Marinoca e eu.


Juntinhas


O olhar dos meus anjos




Coca 600 em garrafa de vidro. Garrafa de vidro de refrigerante me lembra infância.


É bem mais barato abastecer o carro na Argentina quando se está pertinho da fronteira.
E ainda dá umas fotos bem bacanas.























"pela longa estrada eu vou, estrada eu sou..."

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Subliteratura ou minha epopeia regional - Parte I

Fiquei duas horas parada hoje numa rodoviária de um pequeno município aqui da região. Saiu isso que tá aí embaixo. Quase nada inventado.


Eu sei que consigo. O segredo está na respiração. Inspirar demoradamente pelo nariz. Soltar o ar pela boca prestando atenção nas batidas do coração. É assim que a gente lida com momentos de impotência.

No começo do mundo era assim, né?! A internet é uma invenção da década de setenta. A TV também é relativamente recente. Jornal impresso não. Podia ter um jornaleco aqui. 

Mas o fato é que acontece com todo mundo ficar, em algum momento, sem alternativa nenhuma que não seja esperar. Sentar e esperar. Inspira, expira, tumtum, tumtum.

Ajuda a passar o tempo fazer um exercício de contemplação do cenário.

Por exemplo, reparei que tem lugar para cinco ônibus chegarem ao mesmo tempo. Sinal de que os administradores esperam que a cidade ainda cresça muito.
Opa! Chegou um. Não é um ônibus de verdade. É pouco maior do que uma van (mais alguém tem vontade de chamar van de besta?). Tem um adesivo daqueles com uma nossa senhora dentro de um rosário, outro de uma romaria em honra à nossa senhora da Salete, e mais um ainda com um santo. É São Cristóvão, acho. Ou São Francisco. E olha, na condição em que se encontra a Besta (pronto, falei), declino de minhas convicções céticas para reconhecer que talvez seja mesmo o caso de recorrer a uma proteção extra.

Quem fala de desmatamento e dos efeitos nocivos advindos dele, nunca esperou um ônibus aqui por uma hora e meia. Olhando pra esse tanto de mato é difícil a beça acreditar que o verde do mundo pode acabar.
E não me levem a mal, eu amo paisagens verdes e esse barulho de passarinho cantando. Estava ainda agora pensando em como deve ser bom acordar com essa paisagem todos os dias da vida. Cinismo involuntário meu, evidente. A verdade é que desde que assisti "A viagem" e fui apresentada ao céu do Antônio Fagundes, eu tenho agonia dessa ideia de viver para sempre em um grande gramado. Pode o céu ser mesmo um campo de golfe? Não lhes parecia uma espécie de "paraíso equino", aquele gramadão sem fim?

Tem uma lojinha aqui dentro da rodoviária. Dessas com todo tipo de traquitana. Quanto não viajou aquele controle de vídeo game que brilha no escuro? Deve ter vindo em um container, dentro de um cargueiro, lá da China. Depois, mais horas de viagem escondido no ônibus do Paraguai até aqui. E você ainda reclama da Reunidas Transportes Terrestres... Vai nascer traquitana made in China pra ver o que é bom.

O tempo não passa. Fui até a lojinha perguntar se vendiam carregador para celular. Não. Vende filme pornô pirateado, bolsa da Hugo Boss (você precisa da informação"igualmente pirateada"?), mas carregador não.

Eu podia puxar conversa com alguém, tentar me enturmar e tal... Ããh? Pronto, agora estou ficando maluca. Acorda Doroty! Você não consegue se enturmar nem com seus vizinhos no prédio onde mora.

Ontem a noite eu tirei uma revista da bolsa. Tirei a revista e o carregador do telefone. Burra. Podia ouvir uma musiquinha, quebrar meu recorde no jogo da vaquinha abduzida... Burra.

Se eu tivesse bateria, fotografaria os quadros pendurados na parede daqui. Devem ser de autoria da filha caçula do prefeito. Se eu for tentar descrever, vocês vão me chamar de azeda, e eu até sou. Mas eita talento escondido. Feios demais. O tema das obras?" O caos da mobilidade urbanda nas grandes metrópoles". Sério? Dã!! Não. O tema são (tcharaaannnn!) flores e passarinhos.

Tem um cara ali fora, um homem meio jovem... Todo mundo parece meio receoso de ficar perto dele. Provavelmente porque ele conversa eloquentemente com algumas pessoas. Pessoas que só ele vê, entende?
Sendo eu a única pessoa sozinha e sem nada para fazer em um raio de, sei lá, vários quilômetros daqui, em minutos ele estará sentado ao meu lado me apresentando seus amigos imaginários.

Vou voltar na lojinha ver se o moço tem uma caneta para me emprestar ou, vá lá, vender. Fazer uma cara de ocupada enquanto rabisco alguma bobagem. Uma caneta ou uma granada de mão. Daqui de fora enxergo algo que pode ser um bastão de jogar taco. Também serve.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

More chocolate

Acabei. Acho.
Consegui solucionar o probleminha com a exibição dos vídeos mudando o modelo e aumentando a largura da página. Daí já aproveitei pra encher de bombonzinhos e trufas coloridas.
Gostaram? Ó, quem cala consente. No computador de vocês aparece tudo direitinho?
No meu celular não vizualizo a coluna de docinhos da esquerda... Mas eu gostei lá também.
Qualquer probleminha vocês me avisam?
Então ok.
Não consegui entrar no horário de verão ainda. Olha a hora da moça ir dormir.
Mas é bacana sair do trampo de dia ainda.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

from me to you

Chove, chove, chove...

Deus, como o dia assim fica preguiçoso.

Mil coisas na cabeça. Eu andei mesmo preocupada nessa semana. E boa parte das demandas ainda vão estar lá na segunda.

Mas, como diz o povo que entende dessas coisas, ser feliz é algo que a gente escolhe, ou não.

Tamos aí. Já escolhemos há tempos.

Que seu findi seja exatamente como você precisa que seja.

Muita preguiça, descanso, bons livros, bons filmes e boa música.

Muito chamego.

Que você quebre seu recorde no Playstation.

Tomara que ele te chame no msn no mesmo minuto que você entrar.

Que você receba visitas e elas não esqueçam da hora de ir embora.

Vou ficar torcendo pr'aquele show que você vai ver não demorar muito pra começar.

Que seu fígado resista com dignidade e que você não lembre de nada na segunda.

Que você não ocupe seu tempo livre com problemas que não pode resolver por ora.

Que seu time vença nessa rodada (a menos é claro que você esteja na minha listinha da mandinga deste final de semana).

Que a gente possa dar algumas boas risadas.


Delícia né?! Não precisa agradecer, rsrs

Ps.: Continuo apanhando do editor. Pra ver o vídeo direitinho, clica nele, tá?!

Ps2.: Vocês tão vendo, né?! Reforma em casa. Não tá pronto, mas vai ficar bem lindo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Post grande, proveito mínimo

Para você que vive em grandes bandos, adora cozinhar só pra você e/ou curte almoçar fora no domingo, é só uma linha de congelados em (maravilhosas!) porções individuais.
Agora,  para quem como eu, passa quase todos os domingos sozinha e tem as opções: preparar uma porção individual de almoço, se arrastar até um restaurante lotado, colocar a cara de pau em dia e filar boia nos parentes ou passar o dia na base do pão, presunto e queijo, trata-se do restabelecimento da dignidade.

O penne ao molho parisiense tem cheiro de almoço, leva cinco minutinhos pra ficar pronto e é bem gostoso. Recomendo.
....

Tinha alguém brincando no Twitter agora a pouco que pra votar no segundo turno tem de levar o RG (ou outro documento com foto) e o certificado de batismo.
Cara, a melhor resposta pra um certo tipo de coisa é mesmo o riso. Ajuda a não enlouquecer também.
....

Não acompanhei nada do salvamento dos mineiros chilenos. Eu sabia que eu ia ficar putamente emocionada. Acidentes de trabalho (que geralmente são causados pelo não respeito de normas de segurança) são das coisas que mais me emputecem na vida. É injustiç elevada à sexta potência.
Mas aí hoje dei uma lida aqui. Cada história... Tem o carinha que mentia pra mãe que trabalhava no comércio, pra ela não ficar preocupada. Tem o cara que ficou soterrado pela terceira vez em 30 anos de profissão. E o cara que tinha duas mulheres disputando o posto de "companheira"e acabou sendo recebido pela amante na saída do buraco?! Caramba. Gente que se agarrou na camiseta do time (e nem eram campeões da américa) e vários se enrolando na bandeira do país.
Voltar pra casa, né?! Quem não quer? Abraçar os filhos, jogar uma pelada, beijar na boca, contar e recontar todo o acontecido para uma plateia boquiaberta. Cometer mais umas tantas mancadas e corrigir as que der, quem não quer?
Quem tá vivo sabe que de uma hora pra outra tudo pode se complicar muito, mas que o contrário também acontece. Você tá lá, crente que já era a sua última fichinha, "game over" pra ti. Só consegue sentir o peso das toneladas de mundo sobre você e de repente, tchaaraaaaannnnn... bônus!! mais uma vida!!!! E lá vai você de novo, tentar quebrar mais um recorde.
Deu pra notar, né?! Eu fiquei de fato, bobamente emocionada.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Queridos,

O Ao Leite não é um blog sobre política.

Muita gente que convive comigo estranha que não seja.
Minha vida adulta, meus princípios e mesmo meu caráter se construíram dentro de um partido político, fui militante do movimento estudantil, faço hoje parte da diretoria executiva do meu sindicato e falo e (principalmente) penso em política boa parte do dia.
Ainda assim, jamais pensei em manter um blog político.
Primeiro porque não me julgo em condições ainda. Política é coisa séria demais e escrever precisa ser um ato responsável. Em segundo lugar vem minha vontade de fazer do nosso Ao Leite um cantinho de prosa amena, descompromissada. Afinal, em algum momento a vida tem de ser assim, né?! Pra gente não se tornar muito chato e monotemâtico.

Mas há momentos em que não há como se furtar da discussão. Assim sendo, eu convido vocês pra um dedinho de prosa. Pode ser?!

Eu estou vivendo dois processos eleitorais simultâneos, o principal deles vai eleger o futuro presidente do nosso país.
E que me perdoem aqueles que não acreditam mais, aqueles que elencam inúmeros motivos para não acreditar, mas eu verdadeiramente me encanto com o processo eleitoral. Já perdi as contas de quantas panfletagens, quantas conversas pedindo voto, quantas campanhas... Já vi muita gente que não vale nada ganhando eleição à custa de compra de voto e de muita mentira e já vi o tal "voto protesto"em ação comentendo injustiças e burradas fenomenais.
Ainda assim, todo o processo me encanta. Me encanta e emociona a possibilidade de sonhar, discutir e planejar o futuro. Me encanta sobretudo porque eu sei que não foi sempre assim.

E aí começo a chegar onde queria.

É natural que haja excessos em um processo eleitoral, de parte a parte. No calor da batalha é compreensivel que candidatos e militantes partam para um processo de desqualificação de seus adversários. Todos nós eleitores já vimos isso acontecer e com o amadurecer do nosso tempo democrático (ainda tão curto) vamos aprendendo a filtrar as informações, o que faz e o que não faz sentido. O que tem importância e o que é absolutamente irrelevante. Até aí tudo certo.

Contudo, ninguém discorda que um mínimo de ética, de lucidez, uma mininma faísca de caráter é necessário manter, mesmo em tempos de embate.
É importante que seja assim em respeito ao adversário, aos eleitores e em última instância em respeito próprio.

Recebi, encaminhado por uma amiga escandalizada, um email de baixíssimo nível chamando ao mesmo tempo a candidata Dilma Roussef de terrorista, assassina, delatora e claro (porque em se tratando de uma mulher candidata até demorou), vagabunda.

A excrescência dá conta que Dilma teria feito parte de um grupo terrorista responsável por mortes no período da ditadura, que presa teria entregue companheiros e que paralelo a isso teria levado uma vida de depravações que culmina com seu (tchantchantchan...) DIVÓRCIO.

E eu me peguei fazendo um exercício interessante. Tentei me colocar no lugar de Dilma.

Tentei decifrar o que sentiu alguém que viveu aquela guerra, aquele inferno promovido pelos militares que arrasaram um país, que cobriram de vergonha uma nação inteira. O que sente alguém que não ficou debaixo da mesa esperando o temporal ir embora, alguém que sentiu muito medo mas que ainda assim não permitiu se deixar calar, que foi pra rua, que protestou, que ergueu a voz quando as vozes eram silenciadas à bala.

Que sentimento move alguém que deixa a família, que abandona o próprio nome, sua rotina, seus amigos, sua segurança, para defender uma democracia que não está mais em lugar nenhum?
E hoje, o que sente?

Alguém realmente desconhece que hoje pode dar seu sagrado voto à Dilma, ao Serra, ao Tiririca ou a quem quer que seja por conta das batalhas travadas naquele tempo?? Algum dos idiotas que reproduzem material desse tipo realmente acredita que um belo dia seu direito de votar simplesmente caiu no seu colo?
Não.
Não se trata de ingenuidade, nem de vontade de ganhar a eleição, não se trata de ser contra o PT ou detestar o carisma insuportável do Lula. Gente que escreve e reproduz coisas assim é movida por interesse, apenas isso. Nem por ódio, por interesse mesquinho mesmo. O lance do "meu primeiro", entende?
Quem pensa/idealiza/escreve tem interesses maiores é verdade, depois conta com a mesquinhez, com a burrice e a falta de caráter de quem reproduz, mas no fundo, no fundo, são farinha do mesmo saco.

Mas a resposta meus caros, como sempre, tá logo ali na frente.




Em tempo: pensei que tinha apenas salvo um rascunho para corrigir depois. Em vez disso, postei. Perdoem os erros quem leu antes de eu voltar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Setembro e o post mais umbiguista do ano

E setembro já era.

Eu queria ter escrito sobre tanta coisa, mas foi um mês inacreditavelmente curto. Os dias passaram numa velocidade assustadora e o tempo não foi suficiente. Pra variar.

Tô debruçada num post que eu não gostaria de escrever, mas me obrigo. Logo mais ele vai estar aqui. Espero.

Voltando a setembro. Aqui neste cantinho do sul do mundo onde eu vivo, setembro é mês do gaúcho, por conta das comemorações da Semana Farroupilha e do dia do gaúcho. E é claro que se você não mora aqui no oeste de Santa Catarina, Paraná ou no Rio Grande do Sul, tudo isso pode parecer meio bobo e sem importância. Mas acredite, foi um mês diferente por aqui, viu... E pra quem gosta, foi muito alegre também.
Pra ver mais, clique nos links, ok?!

Setembro também é o mês de aniversário da minha vovó querida.

Dona Laídes completou este ano oitenta e oito voltinhas saltitantes em torno do sol. Linda. Tão linda. Tão forte. Tão doce... E não poderia mesmo ter nascido em outro mês essa gaúcha de valor. Os tempos difíceis, o sol da lavoura, os filhos que a vida levou dela (antes mesmo do nascimento, bebês e o já adulto), todas as dores imprimram nela uma marca leve, quase nem se vê. As feições revelam antes uma vencedora, uma mulher realizada com o amor dos filhos, netos, bisnetos e tataranetos.
Minha vó tem uma risada alta e muito gostosa. Um riso fácil e liberto, como só tem as mulheres que chegam até onde ela está.

E pra esse docinho querido eu dei o presente mais burguês e despolitizado do mundo. Afinal, toda menina merece uma linda boneca, não importa quanto tempo leve. E é o que eu quero para cada dia da vida dela: um mundo de sonhos.
Bem no cantinho do seu sorriso pude ver que minha vozinha amou sua Barbie Noiva, rsrs.

Sem mais, vou deixar vocês com fotos da aniversariante do mês e um vídeo dos meus pequenos competindo no Festival Catarinense de Arte e Tradição Gaúcha - Fecart. Momentos de corujisse desvairada. Marina é a boneca de rosa, Carlos é o mais cacheadinho e gato. E a morena alta de vestido amarelo é a sobrinha dos sonhos de todos (mas que é bem minha!!!!), Helena.

Dona Laídes e seu bisneto mais lindo (na minha opinião, hehe)



Eu com minha vovó querida.
Do celular do Tião, claro. Tô viciada no Polandroid, rsrs.




O vídeo

Bjocas. Comportem-se, mas não exagerem. Até já.


Ps.: O editor mudou e agora não consigo mais fazer os vídeos aparecerem direitinho. Alguém sabe resolver? Para ver melhor é só clicar no vídeo e ir para a página do You Tube, ok?!



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

It's boring

Eu tenho preguiça de gente que mente pra mim. Acho que mais ainda de quem mente (ou omite, como preferem argumentar os mentirosos menos corajosos) "um pouquinho", sem a menor necessidade.

Nem falo da questão da confiança. É preciso ser algo além de ingênuo para acreditar que alguém que mentiu "uma vezinha sobre algo sem importância" não seja capaz de fazê-lo novamente e em proporções mais nocivas.

E é claro que eu já menti algumas vezes, mas decididamente não é O meu defeito. Mentir não é a minha praia.
Não se trata de um pecado mortal, óbvio. Na maioria das vezes dá perfeitamente pra fazer de conta que você acreditou e seguir a vida, o trabalho e a amizade. Mas é isso, decepciona e dá uma puta preguiça.

Você cumprimenta, pergunta do dia, trabalha junto, ajuda quando dá, mas quer saber sinceramente? Se não precisar, melhor, porque o mentiroso é um tipo muito chatinho.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Resmungos de final de inverno

Eu finalmente liguei para o provedor e minhas janelas para o mundo se abriram novamente. Legal. Estava com saudade.

Acabei de chegar em casa. Chove. E esfriou de novo. Não tem humor que resista. Longo dia entrando e saindo de lugares, cumprindo tarefas, uma após outra como em uma gincana. Tudo debaixo de água. Chuva com vento e guarda-chuva quebrado.

Sendo assim, deixo apenas a promessa de posts razoáveis e regulares nesse meu regresso. Amanhã. Ou depois.

Está passando Top Gun no TCM. Eu bem que podia ir dormir, né?!
Essa música, do filme... Que angustia: "Take my breath awaaaaaayyyyyy..."
Essa música sempre me deu agonia.
Será que ela vai virar trilha sonora de algum sonho essa noite??
Daqueles sonhos em que a gente está tropeçando em câmera lenta. Ou aqueles que a gente descobre que esqueceu uma peça de roupa quando já está no trabalho. Você olha seu reflexo na janela do escritório e descobre que sua blusa está do avesso. Todo mundo já tinha notado. Você começa a ficar muito constrangida e aí começa o fundo musical: "take my breath awaaaaayyy..."
Deus me livre!
Exorcizando.
Essa aqui também é trilha sonora do filme:



Beeemmm melhor né?!
Boa noite.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quem diabos é Vivi?

O recenseador do IBGE ligou pra mim ontem. Já passava das dez. Tinha voz de choro/dengo/inconformada indignação.

Disse que do meu condomïnio, de todos os doze blocos, dos mais de 190 apartamentos, faltava o meu pra ele fazer as perguntinhas. Só o meu.

Perguntou a que horas é possível me encontrar em casa.

Quando eu respondi que chegava em casa entre sete e meia e nove horas da noite, juro que ouvi um grunhido.

Após uma pausa, ele gentilmente explicou que esteve algumas vezes no apartamento nesse horário e insistiu em marcar uma hora. Assim, tipo compromisso mesmo. Pediu pra que eu repetisse o horário e tudo.

Como vingança, mudou meu nome. Eu corrigi várias vezes, soletrei. Senhor, meu nome é LI-LI-A-NE, não Viviane.

E na despedida: Muito obrigada, Vivi, pela tua atenção. Só pode ter sido vingança mesmo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"The answer, my friend, is blowin' in the wind..."

Marina fez aniver ontem. E o dia começou com o Carlos fazendo e levando o café dela na cama. Ele comprou de presente uma echarpe verde que ela tinha pedido e entregou junto com o café.

Ver meus fihos naquela cumplicidade tão carinhosa redimensionou muita coisa e ajeitou tudo aqui dentro.

Porque há dias em que tudo se turva. Há dias em que não cabem mais decepções. Nesses dias você não encontra uma única razão. E eu sabia que precisava voltar, precisava chegar bem rápido.

Mentalmente lembrava uma canção enquanto o avião decolava. Bob Dylan. Tentava lembrar a letra toda. Concentrava minha respiração ali. E só queria chegar.

E cheguei. E eles estavam esperando por mim. E aquele sábado finalmente acabou. Domingo meus filhos riram alto o dia todo. Fomos à churrascaria e ao parque. E meus heróis salvaram o dia novamente.



Parabéns minha flor! Au amo você

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Três vivas pra Chaps!!!!!

Aniversário do município. Feriado mais merecido, necessário e esperado dos últimos tempos. Então hoje nem tente. Não estou. Não chame, não vou responder meeeesssssssmoooooooo.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Roda viva

Vou acoplar uma mochilinha nas costas, tem jeito não...
Lá vou eu de novo. Querem alguma coisa do litoral, crianças? Peçam pra outro. A cabeluda aqui não vai ter tempo pra encomendas. Um pezinho lá, outro cá. Volto já já.

E o mundo segue (e seguirá) girando, meus queridos.
Para o mal e (amém) para o bem.

Eu não sei dizer. Mas o mestre Chico... Ah, o mestre Chico.


podem agradecer.
Presentão hein?!!

Ótimo  findi pra gente!!

Monotemática


Parei, tá?! Só mais uma vezinha... Posso? Ah vai, bem baixinho... Tudo bem??? Ok!

ÉÉÉÉÉ CAMPEÃOOOOOO!!!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Comunicado

Este bloguinho perdeu a caixa preta.

Se achar, guarde pr'ocê que aqui não tá fazendo falta.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aiaiai

Meu Deus que dia que não terminava mais.
Enfim, tá quase na hora.
Eu devia ter vendido um rim e ido pra Porto Alegre.
Meu vizinho tá EN-LOU-QUE-CI-DO. Que bom, não vou ser a única no bloco.
Bom. Não sei se volto hoje, mas com certeza esse é meu último post (mais ou menos) lúcido do dia.

"muito mais que um vício, muito mais que amor..."

É hoje. Por mim ficava o dia todo aqui. Só com o nariz pra fora. Dando uma espiadinha de vez em quando. Critique não. Cada um com seus problemas. A noite hoje vai demorar três dias pra chegar. Eu sei. Uma agonia só. Vamo que vamo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Minha tribo sou eu

Esses adesivos viraram epidemia, não? Famílias coladas na bunda do carro. Com bichinhos de estimação e tudo. Qual a mensagem? Eu consigo procriar, tenho um parceiro, amo os animais e além de tudo tenho grana pra comprar (ou vá lá, financiar) uma caranga. É mais ou menos isso, né?! Tudo bem. Estamos na era da exposição onde quase tudo conta ponto. Até aí eu já entendi.
Mas hoje vinha um carro na minha frente com uma única bonequinha colada na traseira. Uma. Nem um cachorro, um passarinho, nem um sobrinho. Nada. Tive uma crise de riso. No fim das contas, mesmo sem entender muito, acabei tendo que reconhecer que ali não faltou senso de humor.

domingo, 15 de agosto de 2010

No tempo que sobra

Tenho viajado bastante. E ainda vai piorar um tantinho antes de melhorar. Tá tudo bem corrido, e só deve desacelerar mesmo lá pra perto do natal.
Modos que o jeito é ficar atenta, prestar atenção redobrada aos dias, pra que as alegrias não nos escapem aos olhos. Tem funcionado comigo.
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Pra variar, tô em falta com alguns. Paciência. É o que temos para o momento.
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Almoço hoje na casa da minha vó e chimarrão no fim da tarde na casa do meu velho. No tempo que sobra eu ando tri família.
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Meti um esmalte verde clarinho nas unhas esta semana. E gostei. Não sei se o suficiente pra trabalhar com eles amanhã, mas gostei.
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Se tivesse mais tempo é provável que ele não fosse muito bem aproveitado. Eu tendo a desperdiçar muito tempo em coisas como banho, sono e todos os tipos de tecnologia. Sim, eu sei. Muito feio.
E por falar em tecnologias, mano Tião baixou um aplicativo no celular que permite fotografar com carinha de Polaroid. Cara, se eu tivesse tempo, brincaria com aquilo por horas. Muito legal.
Estava olhando agora a noite na net umas polaroides de verdade que ainda estão à venda. Será que é muita viagem comprar uma? Já andava louca pra achar uma vitrola, agora mais essa da Polaroid... Bom, olha essa foto com o tal aplicativo. Olha se não parece de verdade, com as manchinhas e tudo. Bacana né?

Polaroid by Tião

bonita

Já viram o ensaio da Luiza Brunet para Cláudia? Sem nadinha de Photoshop aos 48. Bem bacana.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Gosto muito de você, leãozinho

Meu leãozinho, meu coloradinho, meu menino lindo fez hoje 11 aninhos. Foi um dia muito feliz. Enfeitei toda a casa com balões vermelhos em forma de coração. Te amo, meu garoto.
Ps.: nem preciso dizer que estamos a espera do presente (vitória gorda do nosso Colorado hoje).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Afinal, alguma coisa tem que dar certo...


Meu Colorado foi valente demais. Meu Colorado é a coisa mais linda do mundo. Sem mais a acrescentar.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

The power of Rainbow

Voltando do trampo agora a pouco. Além dos quatro graus de temperatura, uma garoa absurda.
Muito frio fora, mau humor, talvez ainda mais frio dentro.

Vejo um amigo querido com o carro enguiçado e paro para ajudar, lógico. Ele ligando pro socorro. Uma oficina (que ele não tinha visto) logo em frente, rsrs.
Digo pra ele: Amigo, tu te molhaste todo com essa chuva gelada.
E ele: Pior que acho que tenho meu guarda-chuva no carro, vou pegar.

Volta com um treco imenso, fechoso que só, nas cores do arco-íris, igualzinho esse da foto.
Ele na garoa, com o carro enguiçado, conversando com os mecânicos com a maior naturalidade do mundo debaixo daquele guarda-chuva/arco-íris. Ri demais.
Que cena, amigo.
Obrigada pelas cores lindas nessa manhã tão chata.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dos dias que vão ficar

De volta. Com muita coisa pra colocar em dia. Correria.
Foi linda a viagem. Quero contar com calma, mas depois.
Passei só pra deixar umas poucas fotinhos. As mais comportadas, rsrs.


Helena (minha afilhada/sobrinha/princesa mais querida) foi também.
Nós quatro e nenhum adulto pra mandar a gente tomar banho.


Ó o bando em atividade...


Eu e meus filhotes no Grenal 382.
Juntos pela primeira vez no Gigante.


Não sei quem são.
Mas era um vô coruja pintando o rosto de sua neta de uns dez anos, logo na nossa frente.
Amor sendo cultivado, dividido e repassado de uma geração à outra.
E amor é sempre amor. Vale sempre o registro.

Boa semana. Volto assim que der.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O dia visto pelo meu celular.

Que dia lindooooo!
O café da manhã foi na sacada.
Eu fiz umas fotos pra dividir com vocês.
Olha o nevoeiro cobrindo parte da cidade lá longe. Nove horas já. 7 (sim, SETE) graus.
Ó as garagens... Foi todo mundo embora já.

Mel e Eleonora (a jabuticabeira) trocando uma ideia. Elas também adoraram o dia.

Cara de café com leite, pão e manteiga.

Enquanto isso, na sala da justiça...

É que o dia deles só começa daqui a pouquinho.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Segunda-feira

Quase comprei uma revista hoje. Quase. Não comprei não. Explico. Quando já estava com a revista, indo para o caixa, pensei: Eu já não comprei essa revista? Fiquei muito na dúvida. Chegando em casa revirei algumas gavetas e...bingo! Eu já havia comprado a revista na semana passada. Guardei pra ler depois, rsrs.
ZZZ
Hoje eu precisava acordar cedinho. Tá, não precisava ser super cedinho. Afinal, com o Carlos de férias (é ele quem estuda de manhã), a gente tem aproveitado pra dormir mais. Mas hoje eu precisava incorporar o espírito da segunda... Trabalhar, lavar roupa, ir ao banco, passar em uma loja, pegar as crianças na casa da vó... Coisas, coisas, coisas. Coloquei o relógio despertar um tantinho antes das oito. Despertou. Ele desperta com Jack Johnson (delícia!). A função soneca também tocou. Duas vezes. Só mais um pouquinho. Acordei novamente às DEZ HORAS! Comecei a segunda (e também a semana) duas horas atrasada.
ZZZ
E quem era aquela que saiu do trabalho às 19:30h e foi direto para a academia? Não. Não fui eu. Eu não tenho essa coragem, essa disciplina, esse amor/respeito pelo meu corpo. Não tenho. Eu mesma só recobrei a consciência já em casa, embaixo do chuveiro. Mas lhes digo, a força que arrastou minha carcaça preguiçosa até lá, convenceu-a a meia hora de esteira, uma centena de abdominais e outras tantas torturas, merece respeito. É poderosa.
ZZZ
Assistindo "A Ilha da Imaginação" com os pequenos. Que fofo esse filme. Marina nem pisca.
ZZZ
Pra vocês, deixo meu despertador. Eu acordo todo dia assim:

E aí? Vamos juntos? Bóra então... Boa semana pra nós.

domingo, 25 de julho de 2010

Bem amigos do Ao Leite...

Primeiro jogo do Inter que eu consigo assistir inteiro depois da Copa. Em casa, sozinha. Eu, meu café e uma barra de Ao Leite da Lacta.
Com certeza existe felicidade maior. Mas juro, no momento nada me ocorre.

Tinga já chega sentando na janelinha. Tarja de capitão. Que tal!?

E gol já. GOOOOLLLLLLLLL!!! Taaaaisonnnnnnn!!!
Ainda bem que a maioria do vizinhos não está.

É lindo o Beira Rio, povo. É lindo demais.

Hoje não tem Alecsandro. Ele fez os dois gols da última partida... Mas é incrível como fica mais gostoso assistir meu colorado sem ele.

Eu já falei que domingo que vem vou estar no Beira Rio com as crianças?? Só nós três, no Grenal. Ansioso é pouco, tá todo mundo é doido por aqui.
Vou postar as fotos depois, tá?!

Vou ali ver o jogo. Já volto.

Cabô. Resultado magrinho mas valendo 3 pontinhos. Blza.

Além do Sóbis, Tinga e Renan, quem parece ter voltado ao Beira Rio foi a sorte.
Agora é curtir o finalzinho do domingo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A realeza

Aqui a gente (geralmente) atende a pedidos. Nani, que faz os casamentos mais lindos de Floripa e do sul do mundo, e que é literalmente amiga de infância, pediu.

Taí. Sir Mick Jagger e os Stones.

Sabe quando esta banda inglesa nasceu? 1962. Dá uma olhada nas carinhas.



Abaixo vídeo de show recente, pra vocês conferirem a boa forma dos caras.
Dá uma olhada no figurino e na estrutura que envolve a coisa toda.


Enjoy it!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Long Play

Quando fiz quinze anos, ganhei esse bolachão aí (faz as contas, tenha dó não). E rodou viu, por anos a fio. Perdeu-se. Pecado.
Mas pensando bem, ele não saiu até hoje da minha vitrola. Nem vai.
Dá uma olhada nas músicas. Faroeste Caboclo, Que País é esse... Todas. Dá pra acreditar que tudo isso era apenas UM (dos primeiros) trabalho dos caras?!




Que País É Este (1987)

01 - Que País é Esse?

02 - Conexão Amazônica

3 - Tédio (Com um T bem grande pra você)

4 - Depois do Começo

5 - Química

6 - Eu Sei

7 - Faroeste Caboclo

8 - Angra dos Reis

9 - Mais do Mesmo

A vontade que eu tenho é linkar tudo. Favorita não tem nem como escolher.
Vou deixar a menos pretenciosa, minha favorita aos quinze.


No dia Mundial do Rock: Tédio com um T bem grande pra você!!!!!!


domingo, 11 de julho de 2010

Let it Roll

Treze de julho é o dia mundial do Rock'n'roll.
Semana aqui todinha dedicada a ele.
Espero que vocês nos façam companhia.

Nada de começar devagar, de ir crescendo ao longo da semana.
Nada de aquecimento. Já entramos de sola, com uma das que eu mais amo.
Doors. Só pra quem pode.



Uma semana deliciosa pra nós todos. Afinal, estamos merecendo... e precisando.

(bad) dream is over

Acabou a copa. Copa melequinha, esquisitinha.
A única coisa linda mesmo de se ver, foi a resposta do continente Africano à desconfiada imprensa mundial. Deram show. Nada menos.

Mas o futebol... Uma merrequinha de gols (que em alguma época foram o objetivo do futebol), e pra fechar, essa final: Holanda e Espanha.
Pára, né?! A campeã do mundo fez oito gols em sete jogos, perdeu pra Suíça (que foi passear na África) e tomou sufoco do Paraguai.
Agora é festejada com frases de um exagero quase débil. Porque ganharam, né?! Daí, todo mundo concorda.
Enfim, acabou. Amém. Parabéns pra eles.

Meninos, go. A conversa com vocês, por mim, acaba aqui.

Meus próximos comentários com certeza não serão do interesse de vocês e podem até acabar por irritá-los.

Peguei vocês! Aposto que pensaram que esse blog família ia fazer aquela seleção óbvia dos mais gatos da Copa.
Ah, não né?! Vocês sabem que eu não faria isso.
E teve muito moço lindo desfilando por ali.
Mas meu espírito de porco foi pensar logo no que? Que seleção me ocorreu fazer? A dos, digamos, menos harmoniosos.
Porque né... A rotina de treinamentos e o futebol moderno, obrigou toda a galera a ficar fortinha e tal.
A Adidas e a Puma também deram uma força e fizeram uns uniformes beeem bacanas.
Mas olha, tem situações que fogem ao controle terreno.
E tudo bem, claro. Os caras estão lá é pra jogar bola (e fazer gol!!), mais nada.
Bah, mas montar uma seleção com onze, seria uma tarefa muito aborrecida.
Vou me ater aos dois que me ocorrem de imediato.


Carlitos Tevez, 26 anos. E olha que eu aliviei. Tá fazendo careta e com a camiseta da Argentina.
Com a camiseta do Corinthians é de dar pesadelo por noites a fio.
Mas ó, baita jogador, reconheço (sabe Deus a que custo).

Lionel Messi, 23 anos. Sem comentários. Estranho.
Era o melhor até entrar em campo. Nem dá pra dizer que nadou, nadou e morreu na praia, porque o afogamento se deu lá longe, em alto mar. Não vi foi nada.
Antes que digam que eu to implicando só porque os dois pertencem a mesma seleção (cujo nome não me ocorre), já digo logo: é provável.

Mudando de assunto e abandonando essa bobeira de critério estético.

Minha segunda felicidade nessa copa:

Diego Forlán é eleito o melhor jogador da Copa.

Nem sei dizer o quanto concordo. Jogou demais, demais, demais.

Relativizar para digerir


Um atleta profissional, reconhecido no mundo do esporte e muitíssimo bem remunerado, resolve se livrar de uma pedra no sapato, uma perturbação. Lá do topo da cadeia alimentar ele olha pra baixo e resolve fazer justiça frente a “uma puta sacanagem que armaram pra ele”. Ele paga amigos para dar fim, fazer sumir, eliminar a jovem mãe de seu filho. Filho que ele não quis, filho que geraria pensão. A vida dela é um detalhe. Mesmo. Detalhe ao qual nenhum dos envolvidos se ateve na busca de resolver o “problema” criado por ela.

Aqui na minha aldeia, há pouco mais de um mês, uma jovem mãe foi morta dentro de um hospital por seu companheiro. A história é o roteiro mais batido da vida real. Apanhava muito, era ameaçada. Fazia as denuncias, era ameaçada de novo. Com filhos em comum, pouca estrutura financeira e nenhuma estrutura emocional, deixava pra lá. Seguia apanhando. Resolveu enfim pela separação. Seguiram as ameaças. Citado, ele a procura no trabalho e a esfaqueia. Internada ela tem tempo de pedir a amigos que tomem conta dos filhos. Ela sabe que ele está decidido e que não há meio de detê-lo agora. Ele invade o hospital de madrugada e a mata com um tiro.

Três adolescentes (14, 15 anos), filhos de homens ricos e influentes se juntam, drogam e estupram uma colega de aula da mesma idade. A mãe de um deles chega a tempo de evitar que seja estrangulada. Durante mais ou menos um mês, tudo é mantido debaixo de um enorme tapete. Não se enganem. Não porque são meninos, mas porque são, desde o berço, homens e ricos.

A estas três histórias podemos juntar tantas outras que lembramos ainda. Histórias que ganharam vários capítulos e notoriedade na mídia. A menina sequestrada pelo namorado, a jornalista morta pelas costas e a mulher queimada pelo companheiro. Ou histórias que não chegam aos ouvidos de ninguém, iguais ou com elementos ainda mais chocantes.

Ouvi-las nos embrulha o estômago, nos causa um desconforto tamanho a ponto de mudarmos o canal ou o assunto. Ninguém concorda com atrocidades assim, não é mesmo? Ninguém faz por merecer tamanha violência, concorda? Ufa! Que bom que você concorda.

Porque há algo que nos faz sentir novamente a bofetada, há uma situação em que sentimos outra vez nossas roupas sendo arrancadas, sentimos a coronhada, o gosto do sangue morno e a humilhação.

Mas que atitude é essa que você, leitor(a) crítico(a), pode ter e que é poderosa a ponto de nos fazer viver de novo toda a dor? Respondo: A relativização da violência que sofremos.

Elencadas assim em sequência, fica mais fácil verificar a relação estreita que há entre as histórias acima. Mas na vida, as coisas não aparecem assim, não é verdade? Uma violência contra qualquer mulher está sempre inserida em algum contexto. Aí o ponto. Em regra, é o contexto que passa a ser esmiuçado.

Se um crime contra uma mulher envolve um celebridade endinheirada, esse passa a ser o foco. A sanha da moça em conseguir uma gorda pensão e/ou notoriedade e a mesquinhez do tal em “se sujar” pra não pagar uma quantia a ela.

Mas, e os outros problemas que possam envolver seu patrimônio, são resolvidos assim? Ele manda “dar fim” aos amigos que se aproveitam de sua fama e plata? Ou este é um tratamento reservado apenas aos brinquedos vivos que coleciona?

No caso da violência doméstica de enredo surrado a relativização é regra: “É complicado falar dessas coisas porque a gente não sabe como eles viviam, como era a relação deles”.

Se um infeliz rouba o CD do carro não é complicado falar sobre, porque afinal, eu sei tudo sobre a vida dele. Não há o que relativizar. Eu comprei o CD, paguei, e já é o terceiro. Se eu pudesse livrava o mundo daquele estorvinho, mas como sou um cidadão pagador de impostos o mínimo que espero é que o Estado faça isso por mim.

Mas um casal, sabe como é... Eles tem lá o jeito deles de viver.

Felizmente (?) o debate sobre a imputabilidade penal dos adolescentes tem sido tratado com mais seriedade do que gostaria a mídia comercial. Caso contrário, assistiríamos no episódio dos três adolescentes ricos e seus pais influentes uma ironia bastante interessante.

Os elementos deste caso em específico são riquíssimos para análise. Os vários pesos e várias medidas que nossa sociedade utiliza para condenar e absolver é o principal deles, penso.

Mas não esqueçamos nem por um minuto que mais uma vez foi uma mulher, uma menina a vítima. Não é coincidência. Fiquem atentos. Talvez não digam com todas as letras. Mas “apenas para o debate” comentarão que “hoje essas meninas amadurecem muito cedo. Com doze, treze anos já são tão provocantes. Não que isso justifique, claro. Mas É um elemento”.

Não. Não é um elemento válido. E minha educação não me permite dizer-lhes o que poderia ser feito com ele.

Ora, o amadurecimento sexual precoce de nossas filhas e o “mau uso” que, adultas, passamos (e passam) a fazer do nosso corpo e da nossa sexualidade, é parte dessa mesma violência que resistimos tanto em enxergar.

E por falar nas nossas filhas, peguem-nas no colo. Não esqueçam de fazê-las sentir amadas e respeitadas, desde agora. Não deixem de dizer a elas que todas as capas de revista são uma grande bobagem. Que sua beleza não precisa (nem deve) ser medida. Não as criem para agradar a ninguém. Não as criem para concordar, porque algumas coisas são muito difíceis de desaprender depois dos trinta. Orientem exaustivamente, e se puderem dando o exemplo, que a indelicadeza é o mal do século mas que conviver com gente grosseira e desrespeitosa é uma opção que não precisamos fazer. Esclareça que não é normal o seu “grande amor” perder a cabeça, ofendê-la ou diminuí-la gravemente, mesmo que apenas com palavras.

Acreditem, o que mais dói é que todos nós relativizamos demais. Por conveniência, amor, por obediência, por medo, mas sobretudo por aprendizado mesmo.
Publicado originalmente aqui.

domingo, 4 de julho de 2010

Reggae e berbigão

A gente quer falar de futebol?
I don't think so...
A gente sabe que futebol é assim, né?! Um dia se ganha, outro se perde. E a gente sabe que quando a gente perde, pode acontecer de alguma torcida adversária, que nem está diretamente envolvida na nossa derrota, fazer uma festa nas ruas do país e inúmeras piadinhas arrogantes sobre nosso insucesso. A gente sabe também que esta não é uma atitude muito prudente... Pode acontecer de 24 horas depois, esta torcida estar perdendo as contas dos gols sofridos. Pode acontecer de ela sair da tal competição, digamos, com o rabo no meio das pernas, pra ser educada.
Mas nem vamos falar disso.
Que final de semana lindo por aqui. Sol, temperatura gostosa. DELÍCIA! Por mais que tivesse todos os motivos pra querer dormir o dia todo, esse clima não me deixou quieta.
Sexta eu vi Floripa. Tava linda, linda, linda. Vi da janela do quarto do hotel. Entre uma reunião e outra. Morri de dó por não poder ficar mais.
Como eu quero ouvir esse sotaque gostoso a semana toda, vou deixar esse sonzinho aqui pra gente, ok?!
Uma semana linda pr'ocês!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu quero! (com beicinho, braços cruzados e ombros encolhidos)

Tá passando no Warner "This is it", documentário do que era para ter sido a Tour do Michael ano passado.
Cara, que pecado ele ter morrido antes disso...
Ia ser um troço grandioso pra valer, não?!

Eu quero esse DVD. Muito, muito.

Só ver o cara ensaiando de novo a coreografia de Thriller, já vale.

Em tempo: Eu não tinha visto ainda esse documentário. Porque a vida anda assim, né?! Essa correria.
A última música é "Man in the Mirror".
Vai tomar banho, cabeluda!! Pô!
Eu sou uma chorona fiasquenta. Que feio.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Saudade já

"Esta palavra esperança, com maiúscula ou sem ela, o melhor é riscá-la do nosso vocabulário. Só os exilados e os desterrados que se conformaram com o desterro e o exílio a devem usar, à falta de melhor. Dá-lhes consolo e alívio. Os não conformados têm outra palavra mais enérgica: vontade."
José Saramago.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vergonha alheia

Um cara chega na academia, pára bem na minha frente, sorri solícito e dá boa noite. Gente boa. Tira o casaco (pq o frio nos obriga a só tirar o casaco depois do alongamento) e... tãrã!!! Uma camiseta com pinta de caríssima, com a inscrição "Hooligans" nas costas.
Fiquei pensando que algumas vezes na minha vida eu também devo ter andado pelo mundo assim, crente que estava abafando, enchendo as pessoas à minha volta de muita vergonha alheia. Acontece.

domingo, 20 de junho de 2010

Todos juntos, vamos...

Foto da entrada do meu prédio. Meu bloco está todo assim, cheio de balões, fitas e cartazes. A iniciativa foi da criançada. Fofo, né?!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ô, ajuda aqui. Segura com força que eu puxo o zíper, ok?!

Deus do céu, que coisa séria. Eu não vou aprender nunca a arrumar malas. Nunca vou conhecer o prazer de viajar com uma daquelas malas pequeninas. Nem pra ir ali na esquina.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Futebol não é coisa séria

Futebol é futebol. Eu sou torcedora. Demais, vocês sabem. Mas futebol, é futebol apenas.
É esporte, é festa e paixão (pra quem gosta). É utilizado politicamente? É. Mas daí é outra história, e cabe também a gente não faze-lo.
Futebol não é como política. Política é algo complexo, extremamente sério e relevante na vida (inclusive de quem não gosta). Então "pátria de chuteiras" é, ou bobagem ou oportunismo.
Ainda assim, aproveito o momento e os discursos do momento, para pontuar aqui um dos mais conhecidos e evidentes traços da nossa "classe-média-manoel-carlista" do qual tenho verdadeiro horror: falar mal do Brasil em qualquer circunstância que se apresente.
Os ditos "neutros" ou de direita endeusam os ianques e sua democracia, ou os europeus e seu desenvolvimento e educação (???).
Alguns ditos de esquerda, se ressentem da falta de solidariedade para com os povos latino-americanos e passam seus dias proclamando como tudo é tão heróico e radiante em Cuba e como aqui somos burros, incultos e mesquinhos.
Nessa época, misturam tudo com futebol. Aí, valha-me!
Esses extremos são para mim, faces de uma mesma moeda. De um mesmo discurso de desconstrução da nossa identidade (que serve a quem mesmo?).
Mesmo no futebol, basta analisarmos os números com menos paixão e/ou preconceito e veremos que não estamos nem tão abaixo nem acima da competentíssima Alemanha, ou das "amarelonas" Argentina e Espanha. Seleções de futebol, apenas. Cada uma com sua torcida, qualidades e limitações. Nada mais.

domingo, 6 de junho de 2010

De volta ao que interessa

Os pequenos chegaram pouco antes das quatro da tarde... Cheios de histórias, com presentinho, com aquelas olheiras de quem esteve muito ocupado para repousar. Estão dormindo já há um tempão, exaustos.
Desde que eles chegaram, fiz cachorro quente, gelatina, bolo de milho verde, chá de maçã e chá de hortelã com mel. Saudade de entupir minhas crias de comidinhas. Tadinhos.

E acabou o findi prolongado. O dia amanhã começa cedíssimo e a semaninha vai ser cheia.
Nada de pânico, ok?! É claro que a gente vai dar conta.
Tenha paciência comigo... Quinta-feira começa a Copa.
Se você realmente se gosta, evite o comércio esta semana, tá uma insanidade. E se você realmente ama alguém, me prometa que não vai comprar chinelinhos de pano para presentear. As lojas estão cheias de chinelinhos de pano nas vitrines, acompanhados de corações de crepom. São tão feinhos. Prometa.
No mais, divirta-se.

Eu queria deixar uma canção pra vocês. Uma canção de que eu gostasse. Algo com o cheirinho desta semana, mas que fosse indolor (ou quase). Tentei lembrar da coisa mais romântica que eu ouvi na vida. Veio fácil. Legião, no seu acústico, tocando Menudo (sim, sim). Quase infantil. Doce, doce, doce. Ninguém tá vendo, pode suspirar.


sábado, 5 de junho de 2010

Apontamentos do sábado

Eu ando notando minha nenhuma paciência para o que não me soa sincero. Mesmo. Paciência zero. Nas relações sociais, profissionais e afetivas (e nem me refiro aos romances, que tem lá sua (i)lógica própria de funcionamento cujo entendimento me escapa), algo que me deixa passada é perceber que aquele ser na minha frente se sente mesmo capaz de me enrolar. Bah! Quer me contar (ou esconder) uma historinha desencontrada? Vai ter a cara de olhar no meu olho e desconversar? Então tá aqui ó: Fala com a minha mão, que eu tenho mais o que fazer, ok?!
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Meus caros, falta uma semana pro início da Copa... E por incrível que pareça, começo a me sentir um tantinho deslocada.
Teoricamente eu vivo em um país que ama/respira futebol, correto? Então nessa época, alguém que ama/respira futebol deveria se sentir finalmente parte de um enorme bando, não?
Em verdade vos digo: não.
Eu só tenho escutado gente desdenhando do bagulho, dizendo que não tá nem aí, reclamando da alteração da programação e indignada com o destaque (??) da mídia.
Os tais brasileiros que amam/respiram futebol (pelo menos durante a copa do mundo) estão fora do meu círculo social, juro. Ou... não existem de verdade, vai saber.
Já tenho duas tabelinhas dos jogos da copa recortadas do jornal, acompanho as (loucas, muito loucas) coletivas do Dunga e até o amistoso da Holanda contra a Hungria eu tive a capacidade de assitir hoje (para meu pavor, inclusive). Alguém aí quer ser meu amigo?
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É noite de sábado, as crias só chegam amanhã depois do meio dia. Desde o feriado de quinta, já dormi mais que o dobro das horas previstas para todo o mês de junho. Quinta a tarde dormi no sofá umas três ou quatro horas. Sonhei que estava no trabalho, alguém em frente à minha mesa me fazia perguntas e eu não conseguia abrir os olhos para enxergar e responder o que perguntavam. Hehehe.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

É o frio...

Esfriou muito, muito, muito. E garoando...
Final de semana vai ser gelado!
E o mundo véio girando, visse?!
Crianças viajando... Muito silêncio pro meu gosto. Mas seguimos bem.
Só eu e a patosa. Da cama para o sofá, do sofá para a cozinha, da cozinha para o sofá e de volta para a cama. Bom, bom, bom.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Um post romântico para corações desertos

Começou junho... que mês mais charmosinho, não?! Eu acho.

Por aqui esfria bastante, é mês de festa junina, de vinho (pra quem tem fígado), de comida gostosa, de chocolate quente...

Junho é mês de reencontrar as mantinhas macias e as pantufas.

Junho também é mês dos romances (dos que estão e talvez até mais dos que não).

A maioria de nós bem queria estar tronchinho de paixão em junho. Às vezes dá, às vezes não.

E se nem tudo está como se quer, a gente pode ficar melancólico, fazer um mimimi, reclamar com Santo Antônio, reclamar com a balança, tecer teorias sobre a frieza do mundo cão.

Bobagem, vai. Melhor não.

Melhor ficar de boa, esperando o mundo girar. Melhor reunir os amigos pra um jantar bem gostoso. Melhor ser bom e gentil consigo mesmo. Melhor não esquecer seu valor, hein.

Já, já. Logo ali.

Não na próxima esquina, mas talvez na seguinte. Ainda que você já tenha prometido que não, não, não mais. Você vai sim, sabe que vai.

Vai subir a passos lentos, desconfiado. Vai caminhar até a borda, morrendo de medo. Vai olhar algumas vezes lá pra baixo. Vai achar alto demais. Vai repetir baixinho que não precisa fazer isso. Você estava tão bem. Mas quando se der conta, vai ter saltado. De braços bem abertos. Em queda livre ainda vai carregar um estúpido sorriso, cheio de fé na vida.

Pelo menos é o que eu te desejo. De coração.

"Por que é isso que as pessoas fazem. Elas pulam e pedem a Deus para voar..."

Citação boba, de fala boba, do bobo filme "Hitch, conselheiro amoroso".
Mas o que você esperava dessa cabeluda?

domingo, 30 de maio de 2010

Why so serious?

Festa temática no sábado.
Algo como"seu personagem de cinema favorito".
Pouco antes das três da manhã... Coringa e Harry Potter dançam abraçados e cantam aos berros: "Lua de cristal, que me faz sonhar, faz de mim estrela que eu já sei brilhar...".

sábado, 29 de maio de 2010

"Passa segunda, terça e quarta -feira,
Nem aí,
E na quinta e na sexta o tempo parece
Repetir,
Quando o sol do último dia ameaça se despedir,
É que o povo põe uma roupa e sai pra se distrair..."

Caiu

E o Fossati já era. Bom pra ele, pra nós, pra todo mundo gosta de bom futebol. Gorda besteira ter trazido o tiozinho. Mais uma. Resolver, cá entre nós, não vai. Mas pelo menos dá aquela sensação de que tem alguém acordado/preocupado lá nas cabeças.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Manhã feliz

Um dia feliz começa com a gente acordando depois das nove. Acordando antes as probabilidades diminuem em progressão geométrica. Acordando as sete você pode ter um dia produtivo, quiçá bacana e seguramente longo. Mas feliz, ah! Me poupe.

E eu hoje só trabalho a tarde. Crias dormindo na casa do papi. Modos que, cá estou, recém desperta, digerindo meu café da manhã, assistindo Redação Sportv e conversando com vocês trajando minha armadura favorita: Meu pijama de panda e minhas pantufas de pluto. Daí sim.
Coletiva do Dunga, direto da África. Diz ele que todo jogador é lindo até chegar na seleção, aí fica feio e cheio de defeito. Reclama horrores da imprensa. Descreve exaustivamente seu "way of life". Ou ele não fala de futebol nas coletivas, ou os editores do Sportv vão pro inferno. É chorão uma barbaridade, mas eu gosto do Dunga. Desde sempre. Desde o penalti (feinho) na final de 94 que ele bateu (e converteu).
E Fernandão (que não servia mais pro Inter) é REI no São Paulo. Rá! São Paulo que é nosso próximo adversário na Libertadores. Se eu tivesse a força física para tanto (apenas a força, a motivação e convicção eu tenho mesmo) a essa hora a direção do meu amado Colorado já teria pastado todo o gramado do Beira Rio.

Maradona diz que tira a roupa (fica nu!!) se a Argentina for campeã. Diz o apresentador: "mais um bom motivo pra torcer contra a Argentina". E um comentarista no momento mais infeliz do seu dia: "vai provar finalmente que é menor do que o Pelé".
Considerações sobre:
-Com que idade o tema "tamanho do pintinho" perde relevância no mundo masculino? For god's sake!
- E vocês ainda reclamam do Dunga, né?!

Voltei ontem para a academia. A boa notícia? Meu dedo mindinho do pé esquerdo não dói nadinha.